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quarta-feira, 18 de agosto de 2010

LIVRE-ARBÍTRIO E PROGRESSO - Curso Básico de Iniciação ao Espiritismo


Livre-Arbítrio e determinismo


Livre-Arbítrio é a liberdade de ajuizar, de pensar e consequentemente, de escolher como agir.

O espírito (encarnado ou não) tem livre-arbítrio. De outro modo, ele não teria responsabilidade pelo mal que praticasse, nem mérito pelo bem que fizesse. O livre-arbítrio é relativo à evolução do ser.

Nas primeiras fases da evolução anímica, o espírito quase não tem livre-arbítrio, está sujeito ao determinismo, porque, criado simples e ignorante, não tem experiencia nem conhecimentos ainda, e assim, não tem capacidade de melhor avaliação e escolha.

Nessa fase, Deus através dos espíritos mais elevados, supre-lhe a inexperiencia, traçando-lhe o caminho que deve seguir. O espírito é, então, colocado dentro de situações que não foram por ele escolhidas mas, sim, planejadas pelos orientadores espirituais, a fim de estímular o seu desenvolvimento intelectual e moral. Por exemplo: é submetido ao instinto, que guia o ser aos atos necessários à sua conservação e à da sua espécie.

Á medida que evolui, porém, quando começa a adquirir experiencia e desenvolver suas faculdades, o espírito passa, também, a ter alguma liberdade de escolha. Esse livre-arbítrio irá crescendo cada vez mais, quanto mais evolua o espírito, até não mais ficar submetido a determinismo algum. Mesmo porque, aperfeiçoado, o espírito entende o plano divino e com  ele coopera voluntariamente. - Jesus: "Eu não busco a minha vontade e, sim, a daquele que me enviou" (Jo 5 v.30).

O determinismo em nossas vidas

Determinismo é o acontecimento de fatos sem que o indivíduo tenha livre-arbítrio, sem que possa ajuizar e escolher.
Apesar de nossa evolução (já somos seres na escala humana), ainda estamos sujeitos a algum determinismo.

Ainda temos condições que nos são impostas pela Providencia Divina, visando a continuidade obrigatória de nosso progresso. Ex: encarnar e desencarnar (Jesus) já transcendia a isso, (Jo 10:17/18), habitar um determinado mundo, enfrentar certo tipo de provas.
Podemos dizer, também, que é um determinismo divino recebermos, querendo ou não, as consequencias de nossos atos (bons ou maus).

Nesse caso, já tivemos o nosso livre-arbítrio ao agir e, agora, a lei divina nos determina colher o resultado do que semeamos. Em certos acontecimentos muito importantes em nossa vida, capazes de influir muito na nossa evolução e que não os provocamos nem tivemos oportunidade correta de escolha, podemos subentender o determinismo de uma expiação ou a necessidade de uma prova programada para nós pela providencia divina.
Ex: as grandes dores, posição social ou condições físicas em que nascemos, o encontro com pessoas relacionadas ao nosso destino.

Mas em qualquer desses casos, temos liberdade para escolher o modo como enfrentar e reagir a esses acontecimentos, pois NÃO HÁ DETERMINISMO NOS ATOS DA VIDA MORAL.

Ninguém é arrastado irresistivelmente para o mal; ninguém pratica o mal porque assim está determinado. A situação, o problema, a circunstancia se apresentam; mas a decisão de como agir é do espírito; o bem ou o mal que fazemos é, pois, sempre responsabilidade nossa.

Livre-arbítrio e progresso

Nosso progresso se faz no campo do intelecto e no campo moral.

Começa com o desenvolvimento intelectual.

Conhecer é o primeiro passo no progresso; pelo intelecto é que tomamos conhecimento das coisas, pessoas, situações, causas e efeitos das ações. Nem sempre há necessidade de experiencia direta, pessoal, observando também se aprende, se conhece.

Que em sequencia, engendra, produz, gera o progreso moral.

Conhecendo, podemos compreender pelos efeitos, o que é o bem e o que é o mal; então, escolhemos já com conhecimento de causa o que vamos fazer, entramos, assim, no campo moral, porque a inteligencia, desenvolvida, aumentou nossa possibilidade de escolha; aumentando o livre-arbítrio, aumenta, também, a responsabilidade.

O progresso moral decorre, pois, do progresso intelectual. Mas nem sempre o segue imediatamente.

O homem não passa subitamente da infancia à madureza. Nem o espírito passa, também, de súbito, de um estado a outro. Para entender se um ato é mesmo bom ou mau, é preciso que conheçamos seus efeitos mais ampla e longamente. Há coisas que, de momento, parecem boas mas depois revelam-se más.
(ex: tentações).

Às vezes, demoramos a estabelecer conotação entre uma causa e efeito, por isso erramos repetidamente (ex: vício de fumar).

Enquanto estamos conhecendo (fase experimentação), às vezes aplicamos a inteligencia para a prática do mal, pensando que é um bem. Mas, ao final, pelo melhor entendimento, abandonaremos o mal e faremos apenas o bem.

O progresso é determinação divina (uma das leis naturais). Por esse determinismo divino, o espírito evolui até a perfeição sem nunca retroceder. O espírito pode estacionar temporariamente em seu progresso, se não usar mal as suas faculdades; mas nunca retroage, pois jamais perde sua natureza, nem suas qualidades e conhecimentos adquiridos.

O progresso dos espíritos é desigual, justamente porque depende do livre-arbítrio de cada um (depende de como se encara e aproveita ou não as experiencias e de como se reage ao que nos acontece).

A meta final é a perfeição, ou seja, o desenvolvimento de nossas faculdades no mais alto grau que podemos conceber.
Os espíritos a ela irão chegando mais ou menos rapidamente, de acordo com o seu empenho pessoal em progredir e a sua submissão à vontade de Deus.

sábado, 14 de agosto de 2010

LEI DE CAUSA E EFEITO - Curso Básico de Espiritismo







DEFINIÇÃO

Expressões como: "Esta vendo?  Deus te castigou"!" são erroneas e não devem ser ditas. Deus não profere um julgamento a cada ato da pessoa. Ele criou leis que regem a vida universal e é de acordo com uma dessas leis que as consequencias de nossos atos vem natural e automaticamente.

Todas as nossas ações acarretam consequencias, que serão boas ou más conforme o ato praticado. Não há uma única imperfeição da alma que não traga desagradáveis e inevitáveis consequencias; e não há uma só virtude que não seja fonte de alegria, de recompensa.

Podemos, pois, dizer, de modo simbólico, que tudo é medido e pesado na balança da justiça divina.

Lei de causa e efeito ou lei de ação e reação chama-se essa lei divina, pela qual, cada ato do ser, corresponde um efeito, um estado, uma obra. Alguns a chamam também Lei do Retorno. E Jesus a ensinou, afirmando: "A cada um será dado segundo as suas obras". (Mt. 17 v. 27)

O efeitos

Aparecimento

O retorno de uma ação, o aparecimento dos seus efeitos pode se dar:

de imediato - Pratica-se um ato e, logo, a curto prazo ou um pouco mais tarde se recebe a consequencia, a reação, mas ainda dentro desta encarnação;

após a morte - às vezes, o efeito do que fizemos como encarnados sómente aparece na vida espiritual;

na reencarnação - O que fizemos numa existencia pode vir a se refletir em outra de nossas vidas, em outras reencarnação. Assim certas falhas (que não parecem punidas nesta vida) e certas atitudes que não parecem recompensadas) terão certamente os seus efeitos; se não for nesta vida, o será na vida espiritual ou em uma existencia corpórea.

Sua duração

Os efeitos de uma ação (boa ou má) perduram enquanto não terminar o impulso que os criou.

Ex: Uma bola, atirada, rola até que termine a forma do impulso que demos ao jogá-la; se o impulso foi forte, a bola tende a rolar mais tempo. No entanto, depois de a termos lançado, podemos colocar um obstáculo à sua frente, que venha faze-la parar.

Assim, se estivermos sofrendo as consequencias de um ato mau que praticamos, podemos realizar ações boas; elas agem em sentido contrário a essas consequencias, fazendo os efeitos diminuirem ou, até mesmo, desaparecerem.

A prática do bem é o obstáculo que impede o efeito do mal de continuar em seu curso normal.

Disse Jesus: " Muito lhe foi perdoado porque muito amou, mas a quem pouco se perdoa é que pouco ama" (Lucas, 7 vs 47).

Entendamos que, se alguém ama, age para o bem e melhora sua situação compensando com o bem o mal que fizera.

Se não ama, não faz o bem, por isso fica sofrendo os efeitos se seus atos maus, fica "sem perdão". Repetindo o ensino do Cristo, Pedro esclarece em sua epístola: " O amor cobre a multidão de pecados".
(Pedro I, 4 v. 8)

Sua intensidade

Conforme a natureza da ação, será  o tipo dos efeitos e o seu alcance.

Ex: Se esfregarmos um pouco a pele, ela pode se irritar; mas o efeito lo passa e o próprio organismo faz a sua recuperação.

Mas se cortarmos a pele, ultrapassando o limite de sua resistencia normal o sangue aparece, ficamos expostos a infecções, etc. Então, teremos de tomar medidas especiais: estancar o sangue, limpar o ferimento, aplicar remédio, proteger o local e evitar feri-lo novamente, até que cicatrize. E, enquanto isso, não poderemos usar livremente o corpo ferido.

Assim, também, conforme o empenho que pusermos num ato, teremos consequencias leves ou mais profundas: Quando forem profundas, precisaremos agir mais no sentido da recuperação do que houvermos lesado (seja a nós mesmos, a pessoas, sociedades ou à natureza).

A questão da intensidade dos efeitos vale, também, para os bons atos. Sentir um pouco o bem e fazer um pouco o bem produz efeitos, mais leves; insistir no bem, colocar todo o sentimento e capacidade em sua prática, produz efeitos mais intensos e profundos; mais difícieis de serem modificados pelos adversários espirituais, consolidando o bem em nós.

Ante a lei de causa e efeito

Diante dos efeitos desagradáveis, pelos quais estivermos passando, nossa atitude deverá ser:

da resignação, ante tudo o que não nos for possível mudar, aceitando sem revolta, por sabermos que é consequencia de nossos próprios atos ou, então, necessidade de aprendizado espiritual.

de ação para o bem, não só para atenuar ou anular os efeitos maus que tenhamos causado e restaurar a hormonia da vida em nós e ao nosso redor, mas, também, para semear novas e melhores condições de vida em nosso caminho, já e aqui (nesta existencia), ou para o futuro (no mundo espiritual ou em novas encarnações).

A justiça e misericórdia divinas estão harmoniosamente unidas nesta lei, que faz do próprio ser o árbitro, o juiz de sua  sorte,  para sofrer os efeitos duramente ou suavizá-los e até anulá-los, além de poder construir mais e mais sua própria felicidade.

sábado, 7 de agosto de 2010

NO LAR









Começar na intimidade do templo doméstico a exemplificação dos princípios que esposa, com sinceridade e firmeza, uniformizando o próprio procedimento, dentro e fora dele.
Fé espírita no clima da família, fonte do Espiritismo no campo social.
                            *Conduta Espírita - (André Luiz)*

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Perante o Fenômeno

"No desenvolvimento das tarefas doutrinárias, colocar o fenômeno mediúnico em sua verdadeira posição de          coadjuvante natural da convicção, considerando-o, porém, dispensável, na construção moral a que nos propomos.
A Doutrina Espírita é luz inalterável."
                                        *Conduta Espírita (André Luiz)*

NOVIDADE DO DIA

Na terça-feira no trabalho de assistencia espiritual realizado à tarde neste Centro, onde os amigos espirituais atendem a várias pessoas veem à  procura da caridade, o dirigente da entidade Manoel Martinez, revelou  o nome do seu mentor espiritual  e espera que ainda nesta encarnação ele se manifeste para trabalhar em benefício da humanidade.

Sabe quem é o seu mentor?


Caboclo Ventania

Manoel Martinez
                         

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A FOFOCA DO DIA

 Amigos,

Voces sabiam que o irmão Aécio, um dos expositores do Curso de Iniciação ao Espiritismo é avô mais uma vez?

Pois, o seu terceiro netinho nasceu sábado passado, 31 de julho e chama-se Guilherme, e vem muito mais ainda.

A vovó Nalvinha, está sorrido entre dentes de tanta alegria.

Esta é uma homenagem dos integrantes da Cesgol... Parabéns vovô.




Aécio, Nalvinha e netos
A mãe e a criança
A criança Guilherme
Os pais

domingo, 1 de agosto de 2010

MILAGRE? OU FENOMENO? - Curso básico de iniciação ao espiritismo

O que seria milagre?

A palavra milagre significa: admirável, coisa extraordinária, surpreendente. Popularmente, porém, por milagre se entende: fato sobrenatural ( que esta além e fora da Natureza), algo inusitado e inexplicável, uma derrogação das leis da Natureza, pela qual Deus daria mostra de seu poder).

Em princípio, Deus poderia fazer milagres, pois para Ele tudo é possível. Mas não o faz, não derroga nem anula as leis da Natureza, porque ele mesmo as fez perfeitas e o que é perfeito não precisa ser modificado.

A demonstração da grandeza, sabedoria e poder de Deus não está em fazer milagres, mas sim, em haver criado leis tão perfeitas, que nelas tudo já está previsto e providenciado, sem nada a corrigir nem improvisar.

A explicação espírita dos milagres

Antigamente, havia muitas coisas consideradas como maravilhoso ou sobrenatural. Algumas nem eram fatos reais mas apenas crendices ou supertições sem fundamento. Outras eram fenomenos verdadeiros e foram consideradas milagres por estarem mal explicadas ou serem desconhecidas as suas causas.

Esse círculo do maravilhoso ou do sobrenatural vem diminuindo ao longo dos tempos, pelo progresso do conhecimento humano através:

- da ciencia, que revela as leis que regem os fenomenos do campo material;

- do Espiritismo, que revela e demonsta a existencia dos espíritos e como agem sobre os fluídos, explicando certos fenemenos como afeitos dessa causa espiritual.

As curas realizadas por Jesus, por exemplo, foram consideradas pelo povo como milagres, no sentido que a palavra tinha na época: o de coisa admirável, prodigo.
Atualmente, o Espiritismo esclarece que os fenomenos de curas se dão pela ação fluídica, transmissão de energias, intervenção no períspirito, etc. E permite examinar e compreender as curas realizadas por médiuns (espíritas ou não) ou por pessoas dotadas de excelente magnetismo (Djuna Davitashvile, na Rússia). Essa explicação não diminui nem inválida as curas admiráveis, feitas por Jesus; pelo contrário, nos leva a reconhecer que Jesus tinha alto grau de sabedoria e ação para poder acionar assim as leis divinas e produzir tais fenomenos.

Em conclusão:

Os fatos tidos como milagres nada mais são do que fenomenos; fenomenos que estão dentro das leis naturais; são efeitos cuja causa escapa à razão do homem comum. Podem ocorrer sempre que se conjuguem os fatores necessários para isso.

Se há coisas que parecem inexplicáveis para nós, é porque ainda nosso grau de evolução na atualidade ainda não nos possibilita a compreensão desses fenomenos.

E se não produzimos com facilidade fenomenos como esses é porque ainda não desenvolvemos suficientemente as nossas faculdades espirituais.

Mas tudo que acontece está sempre dentro de leis divinas. Leis que, sendo perfeitas e imutáveis, não podem e nem precisam ser derrogadas, anuladas.


Os milagres que o Espiritismo faz

O Espiritismo coloca muitos recursos espirituais ao nosso alcande. Com eles, podemos, até realizar fenomenos para ajudar ao próximo e a nós mesmos.Mas quem procurar o Espiritismo somente para obter cura imediata de seus males físicos e espirituais, ou para resolver de pronto seus problemas materiais, poderá ficar decepcionado.Porque somente se realiza o que estiver dentro das leis divinas. E o espiritismo não tem por finalidade principal a realização de fenomenos mas, sim, o progresso moral da humanidade.

O maior milagre que o Espiritismo faz não é tirar problemas e dores do nosso caminho. É explicar-nos o porque das coisas e ensinar-nos:
 como podemos melhorar a nós mesmos para gerarmos efeitos felizes;
 como prevenir a resolver problemas espirituais, desde que empreguemos vontade e esforço no sentido do bem;
 ou ainda, como suportar aquilo, que ora, não pode ser mudado porque nos serve de expiação ou testemunho.


A fé transporta montanhas

Jesus realizava coisas extraordinárias, devido a sua grande evolução espiritual. Afirmou, porém, "auele que crê em mim, fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai" - João 14 ves. 12.
De fato, Jesus apenas fez uma amostragem das realizações espirituais possíveis e, tendo ele retornado ao plano espiritual, os espíritos que continuam reencarnado na Terra poderão fazer aqui muiitos fenomenos admiráveis, ainda mais que o ser humano está evoluindo e cada vez mais está aprendendo como lidar com as leis e forças do mundo espiritual.
Para realizar fenomenos espirituais, porém é preciso ter fé.


Que é fé e como adquiri-la.

Fé é confiança quanto as coisas espirituais, convicção de que não obstante escapem aos nossos sentidos comuns (por serem invisíveis e impalpáveis), elas existem, são reais e funcionam.
A fé vem como resultado do conhecimento que se tenha a respeito das coisas espirituais. Podemos adquirí-la:

- pela observação direta de fenomenos espirituais: objetivos ou subjetivos, ocorridos conosco mesmo ou com outras pessoas;
- raciocinando sobre os fenomenos da vida universal, para deduzir deles as leis e fatos que transcendem aos nossos sentidos;
- Por informações sobre as realidades espirituais que nos forem dadas por outros ((encarnados ou não), que nos mereçam confiança e respeito, por sua sabedoria e autoridade moral.

Fé e ação

A fé constitui o ponto de apoio indispensável para a ação espiritual. Tanto que Jesus dizia, frequentemente: " tua fé te salvou".
A fé deve levar à ação, senão fica um conhecimento inoperante, o que levou Tiago a dizer. " A fé sem obras é morta". (tg. 2:20)

Fé raciocinada

Para levar à ação acertada, a fé tem de ser esclarecida e bem fundamentada.

Uma fé que:

- nos permita entender quem somos, de onde viemos, porque estamos no mundo e para onde iremos após a morte; ou seja, que somos espíritos filhos de Deus, vindo do plano espiritual, aqui encarnados para progredirmos, até retornarmos ao plano de onde viemos;

- que nos mostre que podemos agir sobre coisas e seres e como devemos faze-lo;

- que nos leve a querer fazer o bem, porque é o único caminho bom para todos;

- que nos assegure amparo e auxílio divinos para as nossas boas realizações esírituais, através de Jesus e
   dos bons Espíritos, seus emissários junto a nós;

- que nos de coragem para perseverar no esforço evolutivo e na prática do bem, pela certeza de que
   alcançaremos resultados satisfatórios.

Uma fé assim é que "transporta montanhas" (Mt. 17 ves 20), ou seja: faz suportar sofrimentos, superar dificuldades, transformar situações e pessoas.

A nossa fé

Já temos alguma fé (conhecemos alguma coisa da vida espiritual) e com essa fé, embora ainda pequena, já
temos conseguido realizar alguma coisa, superar dificuldades, suportar situações.
Mas se a cultivarmos (pelo estudo, observação e exercício das coisas espirituais), nossa fé crescerá e nos permitirá fazer coisas mais difícies e importantes, verdadeiramente admiráveis.

Tenhamos fé

Em nós mesmos -confiança em nossas forças e possibilidades, pois somos criaturas de Deus;

em Deus - sua bondade e poder são infinitos, não deixando nenhuma de suas criaturas ao abandono; o que for realmente bom e necessário, Deus nos concederá, se fizermos a nossa parte;

em Jesus - Como nosso Mestre espiritual, Guia de nossas almas e Luz em nosso caminho para Deus;

nos bons espíritos - porque eles executam a vontade divina; dentro do que sabem e do que podem, amparam e socorrem as criaturas, conforme o merecimento ou a necessidade delas.







DEUS, O TEU REFÚGIO

Deus é o teu amigo perfeito, acessível, sempre disposto a ouvir-te as queixas e a apresentar-te soluções.

Jamais se cansa, nunca se exaspera.

Se buscado, atende, paciente.

Quando, rejeitado pela ignorancia ou rebeldia humana, permanece, discreto, aguardando.

Silencioso, fala em todas as expressões da Natureza, manifestando-se de mil modos, impossíveis de não serem percebidos.

Sempre indulgente, é refúgio seguro, onde o consolo se expande, tranquilizando aquele que busca albergue.

Está suficientemente perto para tomar conhecimento das tuas necessidades. No entanto, não te constrange, obrigando-te a receber-Lhe o auxílio.

Ele te propõe sugestões supremas e conselhos sensíveis, com a claridade da sabedoria que te ilumina.

Às vezes, te inspira antes dos acontecimentos para que te poupes aos desastrosos e te beneficies com os favoráveis.

Com Deus no coração e na mente agirás com a decisão feliz e desempenharás as tuas necessidades, mas não as assume, anulando o teu esforço e valor, assim candidatando-te à inutilidade.

Ele te abençoa, quer o busques ou não. Contudo, se te elevas sem pensamento, sintonizando com Suas dádivas, assimilarás melhor.

Nada faças sem te apoiares nesse Amigo certo, seguro e paternal, que é Deus.