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O Centro Espírita Socorrista Gota de Luz é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos. Como contamos com a colaboração de voluntários para realização de nossas atividades, não cobramos nada pelos tratamentos realizados. Contato: cesgol@hotmail.com

sábado, 8 de maio de 2010

Vozes do Espírito

A Natureza é minha Mãe.
O Universo é o meu Caminho.
A Eternidade é meu Reino.
A Imortalidade é minha Vida.
A Mente é meu Lar.
O Coração é meu Templo.
A Verdade é meu Culto.
O Amor é minha Lei.
A Forma em si é minha Manifestação.
A Consciência é meu Guia.
A Paz é meu Abrigo.
A Experiência é minha Escola.
O Obstáculo é minha Lição.
A Dificuldade é meu Estímulo.
A Alegria é meu Cântico.
A Dor é meu aviso.
A Luz é minha realização.
O Trabalho é minha Bênção.
O Amigo é meu Companheiro.
O Adversário é meu Instrutor.
O Próximo é meu irmão.
A Luta é minha Oportunidade.
O Passado é minha Advertência.
O Presente é minha Realidade.
O Futuro é minha Promessa.
O Equilíbrio é minha Atitude.
A Ordem é minha Senha.
A Beleza é meu Ideal.
A Perfeição é meu Destino.
O ESPÍRITO

Médium: Francisco Cândido Xavier

Princípios Espíritas

O Espiritismo ensina, sustenta e comprova que Deus existe e "é a inteligência suprema, causa primária de todas as coisas".
Deus, espírito e matéria são os elementos gerais do Universo.
A natureza íntima do Criador é, ainda, para nós, nos atuais estágios evolutivos, inacessível à nossa compreensão. Sabemos, apenas, que sobrepaira sobre tudo que existe em toda parte e que Suas leis são soberanas, muitas delas desconhecidas da Humanidade terrena.
Outro componente da trintade universal é o espírito, do qual também pouco sabemos. Comanda os pensamentos e ações do ser humano quando individualizado, por meio de sua vontade e livre-arbítrio, dirigindo os fluidos provindos do fluido universal de onde promanam todas as coisas.
O terceiro elemento universal é a matéria, mais ou menos densa, da qual faz parte nosso corpo físico, morada provisória da alma imortal.
A Ciência, nos rumos da evolução, desbrava o desconhecido e muitas noções são alcançadas para auxiliar a alma na caminhada para sua destinação: a perfeição.
O Espírito, a fim de que possa atuar sobre a matéria mais grosseira, se serve de outra menos densa, a fluídica, a qual, no que se refere ao ser humano, recebeu na Codificação Kardequiana a denominação de "perispírito", ligado ao corpo físico molécula a molécula por ocasião da concepçãono ventre materno, no majestoso processo divino da formação da vida, exclusivamente originária da Suprema Sabedoria.
Procede da Doutrina Espírita a lição de que o Espírito, também denominado alma, é criado "simples e ignorante", mas as suas origens se perdem nas noites do passado distante. "É o ser inteligente da criação"... "Uma chama, um clarão, uma centelha".
O princípio inteligente existente no Universo é inegável. O Espírito é a "individualização" desse princípio conforme esclarece a Doutrina, mas a sua criação pertence aos domínios de Deus e está fora dos limites da nossa atual compreensão, podendo-se, apenas, formular teorias para explicá-la. A que parece estar mais concorde com a razão é a que expõe que o princípio inteligente inicia sua jornada nos reinos inferiores da Natureza, progredindo até atingir o reino humano, quando se individualiza e adquire o livre-arbítrio.
A própria Doutrina Espírita enfatiza que há certos mistérios ainda inacessíveis à nossa precária compreensão. A natureza íntima do Criador, as origens da matéria e do Espírito, o infinito do Universo, são exemplos típicos. As vaidades, muitas vezes, se insurgem contra tal realidade e buscam criar sistemas individuais, sem, contudo, contarem com a aprovação dos Espíritos encarregados da Terceira Revelação. Impõe-se, pois, a separação das opiniões pessoais das verdades já reveladas a fim de se manter resguardada a responsabilidade doutrinária, a pureza e autenticidade do que por ora nos é concedido entender.
O Espiritismo não consagra ou sanciona milagres, nem mesmo certos mistérios.Os primeiros ele os explicita à luz de leis naturais, e os segundos, os mistérios, situa-os fora do alcance da nossa atual compreensão. Incumbe, pois a nós, ainda não capacitados a poder entendê-los, admitir que pertencem aos domínios divinos. Somente a compreensão aprimorada irá explicá-los. Há necessidade de aceitar isso com humildade, o que também é de difícil conquista, dada a arrogância humana.
Observando-se os reinos inferiores da Natureza, percebem-se certas aproximações de caracteres entre eles e o humano. Até mesmo o mineral não foge a certa similitude. No vegetal ela se acentua. Há plantas benfazejas, inúteis, úteis e até nocivas e venenosas, como as criaturas humanas. Há as que sugam as energias das outras exatamente como constatamos em processos obsessivos. Há espécies dotadas de sensibilidade evidentes e zoófitos que despertam atenção.Árvores que produzem bons frutos e outra frutos ruins. As que nada oferecem a não ser seu lenho e sua função. Vegetais que alimentam a vida e ervas daninhas que atrapalham e incomodam, inúteis, portanto, tais como as pessoas desviadas dos caminhos do bem e dedicadas à à destruição e à perversidade.
Os animais inferiores, do mesmo modo, mantêm a acentuada evidência de que há um princípio conducente a Deus em tudo que existe. Alguns de instintos mais aperfeiçoados do que outros e até denotando certo grau de inteligência. São eles os prestimosos auxiliares do homem. Na Natureza tudo se encadeia.
O Espiritismo tem por fundamento a existência de Deus, dos Espíritos e das Leis Naturais que regulam a vida e tudo que existe no Universo. É, portanto, doutrina natural. À medida que outras leis ainda desconhecidas são desvendadas, ampliam-se, conseqüentemente, as fontes benfeitoras sobre nossas vidas. Em verdade não existe ninguém rigorosamente materialista porque no imo de cada ser humano há uma centelha provinda do Criador que jamais se apaga, a alma. Entretanto, é inegável que facções da Humanidade se fixam na convicção enganosa que nada há além da matéria; todavia, mesmo esta se conserva às vezes fora do alcance de suas concepções, pois existe em outros estados que escapam aos limitados sentidos humanos, já devidamente confirmados pela Ciência tradicional.
Todos estamos subordinados ao axioma da existência. A Doutrina Espírita parte dessa realidade. Estacionar aí não satisfaz à natureza humana dotada de racionalidade, de inteligência, de vontade, de livre arbítrio. Esses e outros atributos fazem-na progredir, aperfeiçoar-se. Esta e a lei natural que rege a todos, ateus ou não, e a tudo que existe, queiramos ou não. Tais princípios são incontestáveis.
A grandiosidade dessa Doutrina é incomensurável. Encaminha as pessoas esclarecendo-as. Respeita o livre arbítrio de cada uma mostrando-lhe, com antecedência, as conseqüências de seus procedimentos em face das leis que governam o Universo. Jamais se fixa em discussões vazias e estéreis. Clareia a via comum a todos e aguarda os retardatários, sejam eles niilistas, espíritas, católicos, protestantes ou de que seita ou religião forem. É a Religião que visa a reunir todas as criaturas em torno do Criador e da Verdade.
Há quem se apraz em atar-se a vaidades, em fazer com que prevaleçam seus entendimentos, em perder tempo com sofismas e sortilégios, em desarmonizar com discussões descabidas e inócuas, em lutas inglórias, opondo-se a seus próprios interesses de evolução. Tudo isso faz parte da vida. Tudo, enfim, está sob controle da soberana, augusta e insofreável vontade de Deus e da Sua Misericordiosa Justiça.
Texto extraído da Revista "Reformador", Maio 1999.

O Passe

"Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças" - Mateus, 8:17
Meu amigo, o passe é transmissão de energias fisio-psíquicas, operação de boa vontade, dentro da qual o companheiro do bem cede de si mesmo em teu benefício.
Se a moléstia, tristeza e amargura são remanescentes de nossas imperfeições, enganos e excessos, importa considerar que, no serviço do passe, as tuas melhoras resultam da troca de elementos vivos e atuantes.
Trazes detritos e aflições e alguém te confere recursos novos e bálsamos reconfortantes.
No clima da prova e da angústia, és portador da necessidade e do sofrimento.
Na esfera da prece e do amor, um amigo se converte no instrumento da Infinita Bondade, para que recebas remédio e assistência.
Ajuda o trabalho de socorro a ti mesmo com o esforço da limpeza interna.
Esquece os males que te apoquentam, desculpa as ofensas de criaturas que não te compreendem, foge ao desânimo destrutivo e enche-te de simpatia e entendimento para com todos que te cercam.
O mal é sempre a ignorância e a ignorância reclama perdão e auxílio para que se desfaça, em favor da nossa própria tranquilidade.
Se pretendes, pois, guardar as vantagens do passe que, em substância, é ato sublime de fraternidade cristã, purifica o sentimento e o raciocínio, o coração e o cérebro.
Ninguém deita alimento indispensável em vaso impuro.
Não abuse, sobretudo, daqueles que te auxiliam.
Não tomes o lugar do verdadeiro necessitado, tão só porque os teus caprichos e melindres pessoais estejam feridos.
O passe exprime também o gasto de forças e não deves provocar o dispêndio de energias do Alto, com infantilidades e ninharias.
Se necessitas de semelhante intervenção, recolhe-te à boa vontade, centraliza a tua expectativa nas fontes celestes do suprimento divino, humilha-te, conservando a receptividade edificante, inflama o teu coração na confiança positiva e, recordando que alguém vai arcar com o peso de tuas aflições, retifica o teu caminho, considerando igualmente o sacrifício incessante de Jesus por nós todos, porque, de conformidade com as letras sagradas "Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças"

Emmanuel - Psicografado por Chico Xavier

Intervenção dos Espíritos no Mundo Corporal

Centralizando-se a palestra no estudo das tentações, contou Jesus, sorridente:
- Um valoroso servidor do Pai movimentava-se, galhardamente, em populosa cidade de pecadores, com tamanho devotamento à fé e à caridade, que os Espíritos do Mal se impacientaram em contemplando tanta abnegação e desprendimento. Depois de lhe armarem os mais perigosos laços, sem resultado, enviaram um representante ao Gênio das Trevas, a fim de ouvi-lo a respeito.
Um companheiro de conciência enrijecida recebeu a incumbência e partiu.
O Grande Adversário escutou o caso, atenciosamente, e recomendou ao Diabo Menor que apresentasse sugestões.
O subordinado falou, com ênfase:
- Não poderíamos despojá-lo de todos os bens?
- Isto, não - disse o perverso orientador -; para um servo dessa têmpera, a perda dos recursos materiais é libertação. Encontraria, assim, mil meios diferentes para aumentar suas contribuições à Humanidade.
- Então, castigar-lhe-emos a família, dispersando-a e constrangendo-lhe os filhos a anchê-lo de opróbrio e ingratidão... - aventou o pequeno perturbador, reticencioso.
O perseguidor maior, no entanto, emitiu gargalhada franca e objetou:
- Não vês que, desse modo, se integraria facilmente com a família total que é a multidão?
O embaixador, desapontado, acentuou:
- Será, talvez, conveniente lhe flagelemos o corpo; crivá-lo-emos de feridas e aflições.
- Nada disto - acrescentou o gênio satânico -, ele acharia meios de afervoar-se na confiança e aproveitaria o ensejo para provocar a renovação íntima de muita gente, pelo exercício da paciência e da serenidade na dor.
- Movimentaremos a calúnia, a suspeita e o ódio gratuito dos outros contra ele! - clamou o emissário.
- Para quê? - tornou o Espírito das Sombras. - Transformar-se-ia num mártir, redentor de muitos. Valer-se á de toda perseguição para melhor engrandecer-se, diante do Céu.
Exasperado, agora, o demônio menor aduziu:
- Será, enfim, mais aconselhável que o assassinemos sem piedade...
- Que dizes? - redargüiu a Inteligência perversa. - A morte ser-lhe-ia a mais doce bênção por conduzi-lo às claridades do Paraíso.
E vendo que o aprendiz vencido se calava, humilde, o Adversário Maior fez expressivo movimento de olhos e aconselhou, loquaz:
- Não sejas tolo. Volta e dize a esse homem que ele é um zero na Criação, que não passa de mesquinho verme desconhecido... Impões-lhe o conhecimento da própria pequenez, a fim de que jamais se engrandeça, e verás...
O enviado regressou satisfeito e pôs em prática o método recebido.
Rodeou o valente servidor com pensamentos de desvalia, acerca de sua pretendida insignificância, e desfechou-lhe perguntas mentais como estas: "como te atreves a admitir algum valor em tuas obras destinadas ao pó? não te sentes simples joguete de paixões inferiores da carne? não te envergonhas da animalidade que trazes no ser? que pode um grão de areia perdido no deserto? não te reconheces na posição de obscuro fragmento de lama?"
O valoroso colaborador interrompeu as atividades que lhe diziam respeito e, depois de escutar longamente as perigosas insinuações, olvidou que a oliveira frondosa começa no grelo frágil, e deitou-se, desalentado, no leito do desânimo e da humilhação, para despertar somente na hora em que a morte lhe descortinava o infinito da vida.
Silenciou Jesus, contemplando a noite calma...
Simão Pedro pronunciou uma prece sentida e os apóstolos, em companhia dos demais, se despediram, nessa noite, cismarentos e espantadiços.

Influenciações Espirituais Sutis

Sempre que você experimente um estado de espírito tendente ao derrotismo, perdurado há várias horas, sem causa orgânica ou moral de destaque, avente a hipótese de uma influenciação espiritual sutil.
Seja claro consigo para auxiliar os Mentores Espirituais a socorrer você. Essa é a verdadeira ocasião de humildade, da prece, do passe.
Dentre os fatores que mais revelam essa condição da alma, incluem-se:
dificuldade de concentrar idéias em motivos otimistas;
ausência de ambiente íntimo para elevar sentimentos em oração ou concentrar-se em leitura edificante;
indisposição inexplicável, tristeza sem razão aparente e pressentimentos de desastres imediatos;
aborrecimentos imanifestos por não encontrar semelhantes ou assuntos sobre quem ou o que descarregá-los;
pessimismos sub-reptícios, irritações surdas, queixas, exageros de sensibilidade e aptidão a condenar quem não tem culpa;
interpretação forçada de fatos e atitudes suas ou dos outros, que você sabe não corresponder à realidade;
hiperemotividade ou depressão raiando na iminência de pranto;
ânsia de investir-se no papel de vítima ou de tomar uma posição absurda de automartírio;
teimosia em não aceitar, para você mesmo, que haja influenciação espiritual para consigo, mas passados minutos ou horas do acontecimento, vêm-lhe a mudança de impulsos, o arrependimento, a recomposição do tom mental e, não raro, a constatação de que é tarde para desfazer o erro consumado.

São sempre acompanhamentos discretos e eventuais por parte do desencarnado e imperceptíveis ao encarnado pela finura do processo.
O Espírito pode estar tão inconsciente de seus atos que os efeitos negativos se fazem sentir como se fossem desenvolvidos pela própria pessoa.
Quando o influenciador é consciente, a ocorrência é preparada com antecedência e meticulosidade, às vezes, dias e semanas antes do sorrateiro assalto, marcado para a oportunidade de encontro em perspectiva, conversação, recebimento de carta clímax de negócio ou crise imprevista de serviço.
Não se sabe o que tem causado maior dano à Humanidade: se as obsessões espetaculares, individuais e coletivas, que todos percebem e ajudam a desfazer ou isolar, ou se essas meio-obsessões de quase obsidiados, despercebidas, contudo bem mais frequentes, que minam as energias de uma só criatura incauta, mas influenciando o roteiro de legiões de outras.
Quantas desavenças, separações e fracassos não surgem assim?
Estude em sua existência se nessa última quinzena você não esteve em alguma circunstância com características de influenciação espiritual sutil. Estude e ajude a você mesmo.

Emmanuel/André Luiz
Extraído da Obra "ESTUDE E VIVA" - psicografado por Francisco
C. Xavier e Waldo Vieira-ed.FEB