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O Centro Espírita Socorrista Gota de Luz é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos. Como contamos com a colaboração de voluntários para realização de nossas atividades, não cobramos nada pelos tratamentos realizados. Contato: cesgol@hotmail.com

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Expositores do mes de setembro nas reuniões doutrinárias

Caros irmãos,

Estamos muito satisfeios com os integrantes do Cesgol. A direção do Centro Espirita escolheu 04 mebros, para cada semana de setembro falar sobre um livro, que foi escolhido pelo grupo para fazer a exposição.

Na primeira semana a expositora foi a nossa irmã Joselita que falou sobre o livro "A Granja do Silêncio"  de
Paul Boldier e grupo aplaudiu a nossa irmã parabenizando-a após a exposição.





 
Joselita


Na Segunda semana foi a vez da irmã Elaine que falou com muita propriedade sobre "A Viagem  de uma Alma" por Teper Richelieu, explanando sobre toda a trajetória do espírito a partir da Criação, passando pelos reinos mineral, vegetal, animal, hominal  seguindo sua viajem até alcancar a angelitude.



Elaine




Na 3ª semana foi a oportunidade da irmã Janine, que falou sobre "A Flor do Pântana" pelo espírito J.W.Rochester, abordando o drama de Marina, que após perder a mãe que se suicidara para esquecer o marido que lhe traira, sendo obrigada a voltar a cado do pai, que se casara pela segunda vez, quando Marina é jogada em um mundo cruel de mentiras e traições constantes.




Janine





Na próxima terça feira foi a vez de Adriana que em parceria com Rita falará sobre o Tratamento Bioenergético.  Assunto que de serta forma causou grande polemica no programa Fantástico.

Rita, Adriana e Flávia
Demonstração de como se processa o atendimento Terapeutico

O Cesgol está localizado na Rua Djalma Dutra, precisamente atrás da Loja Dismel, contornando os posto de gasolina no número 98.

Curso de iniciação à doutrina espirita.

Queremos pedir desculpas àqueles que estão acompanhando os módulos do Curso de Iniciação à Doutrina Espirita, pelo atraso das lições, mas, aguardem que dentro em breve estarão atualizadas.
Um abraço
Pedro Ferreira

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ernesto Simões Filho


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.Ir para: navegação, pesquisa

Simões Filho



Simões Filho, 1931

Nome completo Ernesto Simões da Silva Freitas Filho

Nascimento 4 de outubro de 1886

Cachoeira

Morte 24 de novembro de 1957 (71 anos)

Rio de Janeiro

Nacionalidade brasileira

Ocupação político, jornalista



Ernesto Simões da Silva Freitas Filho - Simões Filho (Cachoeira, 4 de outubro de 1886 — Rio de Janeiro, 24 de novembro de 1957) foi um político, jornalista e empresário brasileiro, ex-Ministro da Educação do país, fundador do jornal A Tarde e em cuja homenagem foi batizado o município baiano de Simões Filho.



[editar] Biografia

Indo estudar na capital baiana, por volta dos catorze anos de idade já cria um pequeno jornal caseiro, chamado O Carrasco. Em 15 de outubro de 1912 funda A Tarde, diário que lhe sobreviveu e que se constituiu num dos maiores e mais importantes do estado da Bahia.[1]



Antes de A Tarde, Simões Filho já tinha publicado em 1904 um jornal que, em formato de revista nos moldes de O Malho, possuía caráter humorístico e satírico, chamado O Papão. Contava, então, dezoito anos de idade e era, no dizer de Jorge Calmon, "um autêntico jornalista". Em O Papão colaborou o artista Presciliano Silva.[2]



Na política era partidário de José Joaquim Seabra e Octávio Mangabeira. Exerceu mandatos de deputado estadual e federal, tendo ainda concorrido ao governo do Estado e a Senador. Durante o Golpe de 1930 foi para o exílio, de onde retornou em 1933, formando fileiras na oposição ao interventor Juracy Magalhães.[3]



Apesar dessa inicial oposição a Getúlio Vargas, mais tarde foi-lhe Ministro da Educação, em seu segundo governo.



Referências

1.↑ Artigo, RIBEIRO, Wellington da Fonseca. Simões Filho - há 120 anos o bom carrasco da Bahia (acessada em 8 de julho de 2008)

2.↑ Universo HQ, página acessada em 8 de julho de 2008

3.↑ SAMPAIO, Consuelo Novais. Poder e Representação - o Legislativo da Bahia na Segunda República (1930-1937), s/ed, Salvador, 1992. ISBN 85-7196-056-9

Precedido por

Pedro Calmon Ministro da Educação do Brasil

1951 — 1953 Sucedido por

Péricles Madureira de Pinho



[Expandir]v • eMinistros da Educação do Brasil (1930 — 2010)

2ª, 3ª e 4ª

Repúblicas Francisco Campos • Belisário Penna • Francisco Campos • Washington Ferreira Pires • Gustavo Capanema • Raul Leitão da Cunha • Ernesto de Sousa Campos • Clemente Mariani • Eduardo Rios Filho • Pedro Calmon • Ernesto Simões Filho • Péricles Madureira de Pinho • Antônio Balbino • Edgar Santos • Cândido Mota Filho • Abgar Renault • Clóvis Salgado da Gama - Celso Brant - Nereu Ramos - Clóvis Salgado da Gama • Pedro Calmon • José Pedro Ferreira da Costa - Pedro Paulo Penido - Clóvis Salgado da Gama • Brígido Fernandes Tinoco • Antônio Ferreira de Oliveira Brito • Roberto Lira • Darcy Ribeiro • Teotônio Monteiro de Barros • Paulo de Tarso Santos • Júlio Furquim Sambaqui



Ditadura Militar

(5ª República) Luís Antônio da Gama e Silva • Flávio Suplicy de Lacerda • Pedro Aleixo • Raymundo Augusto de Castro Moniz de Aragão • Guilherme Augusto Canedo de Magalhães • Tarso de Morais Dutra • Favorino Bastos Mércio • Jarbas Passarinho • Nei Braga • Euro Brandão • Eduardo Mattos Portella • Rubem Carlos Ludwig • Esther de Figueiredo Ferraz



Nova República

(6ª República) Marco Maciel • Jorge Bornhausen • Aloísio Guimarães Sotero • Hugo Napoleão do Rego Neto • Carlos Corrêa de Menezes Sant'anna • Carlos Chiarelli • José Goldemberg • Eraldo Tinoco Melo • Murílio de Avellar Hingel • Paulo Renato Souza • Cristovam Buarque • Tarso Genro • Fernando Haddad



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O QUE VOCE PRECISA SABER SOBRE ERNESTO SIMÕES FILHO

Simões Filho - há 120 anos o bom carrasco da Bahia


Por Wellington da Fonseca Ribeiro *

Segunda-feira, 09/10/2006 - 22:44





Ernesto Simões da Silva Freitas Filho nasceu em Cachoeira em 04 de outubro de 1886. O destemido jornalista, advogado e político baiano faleceu em 24 de novembro de 1957.



Aos 14 anos incompletos, estudando em Salvador, editou um jornalzinho denominado “O Carrasco", com a finalidade principal de deletar o autoritarismo, a ditadura, o totalitarismo, a covardia dos invejosos que são incapazes de empurrar a roda da história em direção a uma sociedade justa, eqüitativa, onde impere imperturbavelmente o direito de todos e todas à vida.



Sim, a uma vida digna para todos os animais humanos - em direção a nossa almejada felicidade terrena. Mundial. Planetária. Universal. Cósmica.



Dia 04 de outubro é o nascimento do franciscanamente bom São Francisco, dia da água, o dia dela, daniágua, a prata diáfana que é o ouro da vida, marca o nascimento do bravo jornalista, deputado, ministro, enfim, prócer político, doutor Ernesto Simões Filho, homem extremamente dinâmico, criativo, empreendedor, tecnologicamente revolucionário para o seu tempo, inteligente e, mais que tudo isso, amado amante da Bahia e dos melhores valores brasileiros, sul-americanos, latino-americanos.



Durante um ano estagiei nesse jornal em 1975, na Praça Castro Alves, que é do povo “como o céu é do avião”, como bem imortalizou o que já era imortal, o poeta e compositor tropicalista Caetano da Purificação Veloso.



Baiano gosta de feijoada, futebol, cerveja, cachaça, ervas nutritivas, mulher gostosa, sombra e água fresca. Para ler, quem predomina é “O Carrasco”, jornal do menino Simões Filho, que se transformou num complexo poderoso de comunicação, tendo “A Tarde” como o carro-chefe do jornalismo conectado com um radiojornalismo versátil, leve, desestressante, humorado, cultural.



Como ministro da Educação, de 31 de janeiro de 1951 a 24 de junho de 1953, Simões Filho, convidado pelo presidente eleito Getúlio Vargas, realizou, nesse pouco tempo, consideráveis avanços nesse setor fundamentalíssimo para a formação da cidadania. Não esqueceu sua terra natal, a histórica Cachoeira. Construiu nessa cidade o Ginásio Estadual de Cachoeira, centro educacional que durante muitos e longos anos honrou o ensino público da Bahia, o que mais esse Estado precisa no momento.



Pouco tempo depois de ter modernizado “A Tarde”, o seu fundador faleceu no Rio de Janeiro em 24 de novembro de 1957. Ernesto Simões Filho estava com 71 anos e seu corpo foi trasladado para Salvador, sepultado no Campo Santo.



Por tudo isso, por sua crescente e sintomática importância, o complexo de comunicação que tem no jornal “A Tarde” o seu principal e básico meio, associado com o radiojornalismo e, na seqüência, com possível canal de televisão, merece, substantivamente, um redator-chefe que seja, efetivamente, especializado em todos os meios de comunicação. É o que chamamos de jornalista multimídia, que saiba separar seus adversários e inimigos pessoais, daqueles que gostam, são fontes, cultivam e lêem o nonagenário jornal que se mudou da Castro Alves para o Caminho das Árvores.



Enfim, um jornalista antenado com os valores de uma imprensa livre, renovadora, real, revolucionária, construtiva, espacialmente educativa, onde não prevaleça o rancor e o antagonismo paupérrimo do comodismo que só faz fortalecer o status quo.



Vai, no entanto, um pedido de leitor, assinante, derradeiro suplente de deputado federal pelo PDT, estruturado no triângulo trabalhista-nacionalista-socialista dos grandes homens públicos Getúlio Vargas, João Goulart, Leonel de Moura Brizola, Darcy Ribeiro e Cristovam Buarque: se, os sucessores de Simões Filho, um dia, quiserem vender esse jornal que nasceu carrasco para o bem da democracia, da liberdade de expressão, da educação, da cultura, do necessário contraditório e da inteligência baiana, que não seja a grupo religioso. Nenhum deles.



Simões Filho, 12 vezes, 120 vezes, é sinônimo de Bahia. “A Tarde”, com erros e acertos, é o jornal de toda a Bahia.



Registra atos, fatos e fotos. Edita, elabora, narra, produz a história da Bahia, do Brasil e do mundo em suas páginas diariamente. Em 15 de outubro de 1912, portanto, há 94 anos rolados, o jornal começava a brilhar sob o sol do entardecer desta velha, querida e histórica Salvador, baía de todos os prantos, magias e encantos, no limiar dos seus 457 anos no próximo 29 de março.



Simões Filho, 12 vezes, 120 vezes, é sinônimo de Bahia. “O Carrasco” que se transformou no poderoso jornal “A Tarde” é um patrimônio cultural do nosso Estado, embora seja uma empresa particular. Se algum dia “A Tarde” for colocada no balcão dos negócios, que não seja vendida a grupo religioso. Nenhum deles.



* Wellington da Fonseca Ribeiro é jornalista, professor, bacharel em Direito e suplente remoto de deputado federal pelo PDT/2006. É Campoalegrense-Remansense (BA).






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domingo, 12 de setembro de 2010

SOBRE O FILME NOSSO LAR

Considerações da Psicóloga Sandra Mussi, presidente do Conselho Espírita Canadense sobre o Filme Nosso lar






Sobre o filme Nosso Lar

Como a gente diz por aqui, WOW!!!!!

Tive a grande honra e prazer de assistir ao filme "Nosso Lar" que será estreado em Setembro/2010.

Minha viagem ontem ao assistir o filme foi espetacular. Quantas lições!!!

Eu fiquei encantada em como pude me perceber nos personagens podendo assim experienciar emoções e valores tão engenhosamente criados na tela.

Com a ajuda de André Luiz e desta produção espetacular, caminhei na minha própria estrada de encontro ao "Meu Lar" e ao "Meu Umbral".

Como Psicóloga e constante estudante da alma, a busca dessa viagem interior é minha mola motivadora no caminho do auto-conhecimento.

Para aqueles que já leram o livro e conhecem sua mensagem de tolerância e amor, o filme traz imagens inesquecíveis que materializam nossa imaginação, enriquecem nossa apreciação pelas mensagens trazidas a nós por André Luiz. Quem não conhece a obra será presenteado com uma narrativa clara, que sutilmente ensina os fundamentos da mensagem Espirita através da jornada de um espirito.

A representação visual contrastante entre o umbral e o Nosso Lar coloca em grande perspectiva a nossa dualidade espiritual, mental e emocional. Essa realidade interna do equilíbrio e desequilíbrio, entre o amor e o ódio, entre a paz e a guerra tão bem representada pelo ator Renato Prieto, nos faz reconhecer o nosso atual estado evolutivo, nossas fragilidades e limitações. Escolher ver a "normalidade" das nossas imperfeições de condição humana em busca da luz é aceitar de forma natural nosso crescimento.

O filme Nosso Lar, me proporcionou o encontro com essa realidade e me fez refletir onde estou e para onde quero ir.

Estar aberta para essa escolha é uma fonte energizadora de liberdade e de exercício em busca da felicidade e realização pessoal.

As cenas do hospital da colônia Nosso Lar nos trazem a tranquilidade interna do silêncio, expulsam os barulhos da mente para que a quietude interna proporcione o ambiente necessário ao encontro com nossa essência e a fonte das leis divinas. Mais uma vez, o filme nos leva a refletir no poder do silêncio. A "água medicamentosa" foi o agente desse processo.

A trilha sonora composta pelo gênio da música considerado um dos compositores mais influentes do século 20, Philip Glass, constantemente nos convida a tecer suaves cordas vibracionais do nosso intimo com a arte divina.

Nas cenas musicais do filme uma nova oportunidade de experienciar a harmonia, fazendo-nos mergulhar em sensações de alegria, quietude e união.

O filme nos traz uma mensagem de otimismo e esperança. As emoções vivenciadas pelos atores trazem ao telespectador sentimentos verdadeiros e sinceros, fazendo com que o filme seja uma conexão constante.

Morando no exterior há mais de 20 anos, "viajei" com Andre Luiz - O retorno dele ao Lar na Terra, é muitas vezes meu retorno à Pátria querida. Cenas tão emocionantes que me instigaram ao exercício do desapego. Como André Luiz, ao não aceitarmos as mudanças da nossa realidade perdemos a conexão interna.

Ao nos desapegarmos deixamos de viver a ansiedade da separação e assim nos abrimos para a conexão maior, a do entendimento que somos todos ligados uns aos outros, somos UM SÓ através do AMOR!

A doutrina da reencarnação faz com que possamos exercitar a fraternidade, estender nossas afeições além dos laços do sangue, nos laços imperecíveis do Espírito.

Acredito que o cinema brasileiro enriqueceu com a grande direção de Wagner Assis que se estabeleceu como um grande "médium" das belezas eternas.

Com certeza esse é um filme para se assistir muitas vezes. Estarei levando meus filhos e meus amigos e recomendando a todos aqueles que buscam a paz e o encontro com o Divino.

Obrigada Wagner e a toda a equipe que me proporcionaram essa viagem tão bonita!

Obrigada André Luiz! Obrigada Chico!



Sandra Mussi

Psicóloga e Psicoterapeuta

Presidente Conselho Espirita Canadense













Pensamento de Francisco de Assis: " un solo raggio di sole e' sufficiente per cancellare milioni d'ombre"







Trad. "É suficiente um unico raio de sol para apagar milhões de sombras"






















Considerações da Psicóloga Sandra Mussi, presidente do Conselho Espírita Canadense sobre o Filme Nosso lar






Sobre o filme Nosso Lar

Como a gente diz por aqui, WOW!!!!!

Tive a grande honra e prazer de assistir ao filme "Nosso Lar" que será estreado em Setembro/2010.

Minha viagem ontem ao assistir o filme foi espetacular. Quantas lições!!!

Eu fiquei encantada em como pude me perceber nos personagens podendo assim experienciar emoções e valores tão engenhosamente criados na tela.

Com a ajuda de André Luiz e desta produção espetacular, caminhei na minha própria estrada de encontro ao "Meu Lar" e ao "Meu Umbral".

Como Psicóloga e constante estudante da alma, a busca dessa viagem interior é minha mola motivadora no caminho do auto-conhecimento.

Para aqueles que já leram o livro e conhecem sua mensagem de tolerância e amor, o filme traz imagens inesquecíveis que materializam nossa imaginação, enriquecem nossa apreciação pelas mensagens trazidas a nós por André Luiz. Quem não conhece a obra será presenteado com uma narrativa clara, que sutilmente ensina os fundamentos da mensagem Espirita através da jornada de um espirito.

A representação visual contrastante entre o umbral e o Nosso Lar coloca em grande perspectiva a nossa dualidade espiritual, mental e emocional. Essa realidade interna do equilíbrio e desequilíbrio, entre o amor e o ódio, entre a paz e a guerra tão bem representada pelo ator Renato Prieto, nos faz reconhecer o nosso atual estado evolutivo, nossas fragilidades e limitações. Escolher ver a "normalidade" das nossas imperfeições de condição humana em busca da luz é aceitar de forma natural nosso crescimento.

O filme Nosso Lar, me proporcionou o encontro com essa realidade e me fez refletir onde estou e para onde quero ir.

Estar aberta para essa escolha é uma fonte energizadora de liberdade e de exercício em busca da felicidade e realização pessoal.

As cenas do hospital da colônia Nosso Lar nos trazem a tranquilidade interna do silêncio, expulsam os barulhos da mente para que a quietude interna proporcione o ambiente necessário ao encontro com nossa essência e a fonte das leis divinas. Mais uma vez, o filme nos leva a refletir no poder do silêncio. A "água medicamentosa" foi o agente desse processo.

A trilha sonora composta pelo gênio da música considerado um dos compositores mais influentes do século 20, Philip Glass, constantemente nos convida a tecer suaves cordas vibracionais do nosso intimo com a arte divina.

Nas cenas musicais do filme uma nova oportunidade de experienciar a harmonia, fazendo-nos mergulhar em sensações de alegria, quietude e união.

O filme nos traz uma mensagem de otimismo e esperança. As emoções vivenciadas pelos atores trazem ao telespectador sentimentos verdadeiros e sinceros, fazendo com que o filme seja uma conexão constante.

Morando no exterior há mais de 20 anos, "viajei" com Andre Luiz - O retorno dele ao Lar na Terra, é muitas vezes meu retorno à Pátria querida. Cenas tão emocionantes que me instigaram ao exercício do desapego. Como André Luiz, ao não aceitarmos as mudanças da nossa realidade perdemos a conexão interna.

Ao nos desapegarmos deixamos de viver a ansiedade da separação e assim nos abrimos para a conexão maior, a do entendimento que somos todos ligados uns aos outros, somos UM SÓ através do AMOR!

A doutrina da reencarnação faz com que possamos exercitar a fraternidade, estender nossas afeições além dos laços do sangue, nos laços imperecíveis do Espírito.

Acredito que o cinema brasileiro enriqueceu com a grande direção de Wagner Assis que se estabeleceu como um grande "médium" das belezas eternas.

Com certeza esse é um filme para se assistir muitas vezes. Estarei levando meus filhos e meus amigos e recomendando a todos aqueles que buscam a paz e o encontro com o Divino.

Obrigada Wagner e a toda a equipe que me proporcionaram essa viagem tão bonita!

Obrigada André Luiz! Obrigada Chico!



Sandra Mussi

Psicóloga e Psicoterapeuta

Presidente Conselho Espirita Canadense













Pensamento de Francisco de Assis: " un solo raggio di sole e' sufficiente per cancellare milioni d'ombre"







Trad. "É suficiente um unico raio de sol para apagar milhões de sombras"

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

LIVRE-ARBÍTRIO E PROGRESSO - Curso Básico de Iniciação ao Espiritismo


Livre-Arbítrio e determinismo


Livre-Arbítrio é a liberdade de ajuizar, de pensar e consequentemente, de escolher como agir.

O espírito (encarnado ou não) tem livre-arbítrio. De outro modo, ele não teria responsabilidade pelo mal que praticasse, nem mérito pelo bem que fizesse. O livre-arbítrio é relativo à evolução do ser.

Nas primeiras fases da evolução anímica, o espírito quase não tem livre-arbítrio, está sujeito ao determinismo, porque, criado simples e ignorante, não tem experiencia nem conhecimentos ainda, e assim, não tem capacidade de melhor avaliação e escolha.

Nessa fase, Deus através dos espíritos mais elevados, supre-lhe a inexperiencia, traçando-lhe o caminho que deve seguir. O espírito é, então, colocado dentro de situações que não foram por ele escolhidas mas, sim, planejadas pelos orientadores espirituais, a fim de estímular o seu desenvolvimento intelectual e moral. Por exemplo: é submetido ao instinto, que guia o ser aos atos necessários à sua conservação e à da sua espécie.

Á medida que evolui, porém, quando começa a adquirir experiencia e desenvolver suas faculdades, o espírito passa, também, a ter alguma liberdade de escolha. Esse livre-arbítrio irá crescendo cada vez mais, quanto mais evolua o espírito, até não mais ficar submetido a determinismo algum. Mesmo porque, aperfeiçoado, o espírito entende o plano divino e com  ele coopera voluntariamente. - Jesus: "Eu não busco a minha vontade e, sim, a daquele que me enviou" (Jo 5 v.30).

O determinismo em nossas vidas

Determinismo é o acontecimento de fatos sem que o indivíduo tenha livre-arbítrio, sem que possa ajuizar e escolher.
Apesar de nossa evolução (já somos seres na escala humana), ainda estamos sujeitos a algum determinismo.

Ainda temos condições que nos são impostas pela Providencia Divina, visando a continuidade obrigatória de nosso progresso. Ex: encarnar e desencarnar (Jesus) já transcendia a isso, (Jo 10:17/18), habitar um determinado mundo, enfrentar certo tipo de provas.
Podemos dizer, também, que é um determinismo divino recebermos, querendo ou não, as consequencias de nossos atos (bons ou maus).

Nesse caso, já tivemos o nosso livre-arbítrio ao agir e, agora, a lei divina nos determina colher o resultado do que semeamos. Em certos acontecimentos muito importantes em nossa vida, capazes de influir muito na nossa evolução e que não os provocamos nem tivemos oportunidade correta de escolha, podemos subentender o determinismo de uma expiação ou a necessidade de uma prova programada para nós pela providencia divina.
Ex: as grandes dores, posição social ou condições físicas em que nascemos, o encontro com pessoas relacionadas ao nosso destino.

Mas em qualquer desses casos, temos liberdade para escolher o modo como enfrentar e reagir a esses acontecimentos, pois NÃO HÁ DETERMINISMO NOS ATOS DA VIDA MORAL.

Ninguém é arrastado irresistivelmente para o mal; ninguém pratica o mal porque assim está determinado. A situação, o problema, a circunstancia se apresentam; mas a decisão de como agir é do espírito; o bem ou o mal que fazemos é, pois, sempre responsabilidade nossa.

Livre-arbítrio e progresso

Nosso progresso se faz no campo do intelecto e no campo moral.

Começa com o desenvolvimento intelectual.

Conhecer é o primeiro passo no progresso; pelo intelecto é que tomamos conhecimento das coisas, pessoas, situações, causas e efeitos das ações. Nem sempre há necessidade de experiencia direta, pessoal, observando também se aprende, se conhece.

Que em sequencia, engendra, produz, gera o progreso moral.

Conhecendo, podemos compreender pelos efeitos, o que é o bem e o que é o mal; então, escolhemos já com conhecimento de causa o que vamos fazer, entramos, assim, no campo moral, porque a inteligencia, desenvolvida, aumentou nossa possibilidade de escolha; aumentando o livre-arbítrio, aumenta, também, a responsabilidade.

O progresso moral decorre, pois, do progresso intelectual. Mas nem sempre o segue imediatamente.

O homem não passa subitamente da infancia à madureza. Nem o espírito passa, também, de súbito, de um estado a outro. Para entender se um ato é mesmo bom ou mau, é preciso que conheçamos seus efeitos mais ampla e longamente. Há coisas que, de momento, parecem boas mas depois revelam-se más.
(ex: tentações).

Às vezes, demoramos a estabelecer conotação entre uma causa e efeito, por isso erramos repetidamente (ex: vício de fumar).

Enquanto estamos conhecendo (fase experimentação), às vezes aplicamos a inteligencia para a prática do mal, pensando que é um bem. Mas, ao final, pelo melhor entendimento, abandonaremos o mal e faremos apenas o bem.

O progresso é determinação divina (uma das leis naturais). Por esse determinismo divino, o espírito evolui até a perfeição sem nunca retroceder. O espírito pode estacionar temporariamente em seu progresso, se não usar mal as suas faculdades; mas nunca retroage, pois jamais perde sua natureza, nem suas qualidades e conhecimentos adquiridos.

O progresso dos espíritos é desigual, justamente porque depende do livre-arbítrio de cada um (depende de como se encara e aproveita ou não as experiencias e de como se reage ao que nos acontece).

A meta final é a perfeição, ou seja, o desenvolvimento de nossas faculdades no mais alto grau que podemos conceber.
Os espíritos a ela irão chegando mais ou menos rapidamente, de acordo com o seu empenho pessoal em progredir e a sua submissão à vontade de Deus.

sábado, 14 de agosto de 2010

LEI DE CAUSA E EFEITO - Curso Básico de Espiritismo







DEFINIÇÃO

Expressões como: "Esta vendo?  Deus te castigou"!" são erroneas e não devem ser ditas. Deus não profere um julgamento a cada ato da pessoa. Ele criou leis que regem a vida universal e é de acordo com uma dessas leis que as consequencias de nossos atos vem natural e automaticamente.

Todas as nossas ações acarretam consequencias, que serão boas ou más conforme o ato praticado. Não há uma única imperfeição da alma que não traga desagradáveis e inevitáveis consequencias; e não há uma só virtude que não seja fonte de alegria, de recompensa.

Podemos, pois, dizer, de modo simbólico, que tudo é medido e pesado na balança da justiça divina.

Lei de causa e efeito ou lei de ação e reação chama-se essa lei divina, pela qual, cada ato do ser, corresponde um efeito, um estado, uma obra. Alguns a chamam também Lei do Retorno. E Jesus a ensinou, afirmando: "A cada um será dado segundo as suas obras". (Mt. 17 v. 27)

O efeitos

Aparecimento

O retorno de uma ação, o aparecimento dos seus efeitos pode se dar:

de imediato - Pratica-se um ato e, logo, a curto prazo ou um pouco mais tarde se recebe a consequencia, a reação, mas ainda dentro desta encarnação;

após a morte - às vezes, o efeito do que fizemos como encarnados sómente aparece na vida espiritual;

na reencarnação - O que fizemos numa existencia pode vir a se refletir em outra de nossas vidas, em outras reencarnação. Assim certas falhas (que não parecem punidas nesta vida) e certas atitudes que não parecem recompensadas) terão certamente os seus efeitos; se não for nesta vida, o será na vida espiritual ou em uma existencia corpórea.

Sua duração

Os efeitos de uma ação (boa ou má) perduram enquanto não terminar o impulso que os criou.

Ex: Uma bola, atirada, rola até que termine a forma do impulso que demos ao jogá-la; se o impulso foi forte, a bola tende a rolar mais tempo. No entanto, depois de a termos lançado, podemos colocar um obstáculo à sua frente, que venha faze-la parar.

Assim, se estivermos sofrendo as consequencias de um ato mau que praticamos, podemos realizar ações boas; elas agem em sentido contrário a essas consequencias, fazendo os efeitos diminuirem ou, até mesmo, desaparecerem.

A prática do bem é o obstáculo que impede o efeito do mal de continuar em seu curso normal.

Disse Jesus: " Muito lhe foi perdoado porque muito amou, mas a quem pouco se perdoa é que pouco ama" (Lucas, 7 vs 47).

Entendamos que, se alguém ama, age para o bem e melhora sua situação compensando com o bem o mal que fizera.

Se não ama, não faz o bem, por isso fica sofrendo os efeitos se seus atos maus, fica "sem perdão". Repetindo o ensino do Cristo, Pedro esclarece em sua epístola: " O amor cobre a multidão de pecados".
(Pedro I, 4 v. 8)

Sua intensidade

Conforme a natureza da ação, será  o tipo dos efeitos e o seu alcance.

Ex: Se esfregarmos um pouco a pele, ela pode se irritar; mas o efeito lo passa e o próprio organismo faz a sua recuperação.

Mas se cortarmos a pele, ultrapassando o limite de sua resistencia normal o sangue aparece, ficamos expostos a infecções, etc. Então, teremos de tomar medidas especiais: estancar o sangue, limpar o ferimento, aplicar remédio, proteger o local e evitar feri-lo novamente, até que cicatrize. E, enquanto isso, não poderemos usar livremente o corpo ferido.

Assim, também, conforme o empenho que pusermos num ato, teremos consequencias leves ou mais profundas: Quando forem profundas, precisaremos agir mais no sentido da recuperação do que houvermos lesado (seja a nós mesmos, a pessoas, sociedades ou à natureza).

A questão da intensidade dos efeitos vale, também, para os bons atos. Sentir um pouco o bem e fazer um pouco o bem produz efeitos, mais leves; insistir no bem, colocar todo o sentimento e capacidade em sua prática, produz efeitos mais intensos e profundos; mais difícieis de serem modificados pelos adversários espirituais, consolidando o bem em nós.

Ante a lei de causa e efeito

Diante dos efeitos desagradáveis, pelos quais estivermos passando, nossa atitude deverá ser:

da resignação, ante tudo o que não nos for possível mudar, aceitando sem revolta, por sabermos que é consequencia de nossos próprios atos ou, então, necessidade de aprendizado espiritual.

de ação para o bem, não só para atenuar ou anular os efeitos maus que tenhamos causado e restaurar a hormonia da vida em nós e ao nosso redor, mas, também, para semear novas e melhores condições de vida em nosso caminho, já e aqui (nesta existencia), ou para o futuro (no mundo espiritual ou em novas encarnações).

A justiça e misericórdia divinas estão harmoniosamente unidas nesta lei, que faz do próprio ser o árbitro, o juiz de sua  sorte,  para sofrer os efeitos duramente ou suavizá-los e até anulá-los, além de poder construir mais e mais sua própria felicidade.

sábado, 7 de agosto de 2010

NO LAR









Começar na intimidade do templo doméstico a exemplificação dos princípios que esposa, com sinceridade e firmeza, uniformizando o próprio procedimento, dentro e fora dele.
Fé espírita no clima da família, fonte do Espiritismo no campo social.
                            *Conduta Espírita - (André Luiz)*

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Perante o Fenômeno

"No desenvolvimento das tarefas doutrinárias, colocar o fenômeno mediúnico em sua verdadeira posição de          coadjuvante natural da convicção, considerando-o, porém, dispensável, na construção moral a que nos propomos.
A Doutrina Espírita é luz inalterável."
                                        *Conduta Espírita (André Luiz)*

NOVIDADE DO DIA

Na terça-feira no trabalho de assistencia espiritual realizado à tarde neste Centro, onde os amigos espirituais atendem a várias pessoas veem à  procura da caridade, o dirigente da entidade Manoel Martinez, revelou  o nome do seu mentor espiritual  e espera que ainda nesta encarnação ele se manifeste para trabalhar em benefício da humanidade.

Sabe quem é o seu mentor?


Caboclo Ventania

Manoel Martinez
                         

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A FOFOCA DO DIA

 Amigos,

Voces sabiam que o irmão Aécio, um dos expositores do Curso de Iniciação ao Espiritismo é avô mais uma vez?

Pois, o seu terceiro netinho nasceu sábado passado, 31 de julho e chama-se Guilherme, e vem muito mais ainda.

A vovó Nalvinha, está sorrido entre dentes de tanta alegria.

Esta é uma homenagem dos integrantes da Cesgol... Parabéns vovô.




Aécio, Nalvinha e netos
A mãe e a criança
A criança Guilherme
Os pais