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O Centro Espírita Socorrista Gota de Luz é uma entidade filantrópica, sem fins lucrativos. Como contamos com a colaboração de voluntários para realização de nossas atividades, não cobramos nada pelos tratamentos realizados. Contato: cesgol@hotmail.com

sábado, 31 de julho de 2010

PAZ DO MUNDO E PAZ DO CRISTO

É indispensável não confundir a paz do mundo com a paz do Cristo.

A calma do plano inferior pode não passar de estacionamento.

A serenidade das esferas mais altas significa trabalho divino, a caminho da Luz Imortal.

O mundo consegue proporcionar muitos acordos e arranjos nesse terreno, mas sòmente o Senhor pode outorgar ao espírito a paz verdadeira.

Nos círculos da carne, a paz das nações costuma representar o silencio provisório das baionetas; a dos abastados inconscientes é a preguiça improdutiva e incapaz; a dos que se revoltam, no quadro de lutas necessárias, é a manifestação do desespero doentio; a dos ociosos sistemáticos, é a fuga ao trabalho; a dos arbitrários, é a satisfação dos próprios caprichos; a dos vaidosos, é o aplauso da ignorancia; a dos vingativos, é a destruição dos adversários; a dos maus é a vitória da crueldade; a dos negociantes sagazes, é a exploração interior; a dos que se agarram às sensações de baixo teor, é a viciação dos sentidos; a dos comilões, é o repasto opulento do estomago, embora haja fome espiritual no coração.

Há muitos ímpios, caluniadores, criminosos e indiferentes, que desfrutam da paz do mundo. sentem-se triunfantes, venturosos e dominadores no século. A ignorancia endinheirada, a vaidade bem vestida e a preguiça inteligente sempre dirão que seguem muito bem.

Não te esqueças, contudo, de que a paz do mundo pode ser, muitas vezes, o sono enfermiço da alma. Busca, desse modo, aquela paz do Senhor, paz que excede o entendimento, por nascida e cultivada, portas a dentro do espírito, no campo da consciencia e no santuário do coração.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

AMOR A DEUS E AO PRÓXIMO - Curso Básico de Espiritismo

O maior mandamento
" E eis que se levantou um certo doutor da lei, tentando-o, e dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna?
E ele lhe disse: Que está escrito na lei? Como a lês tu?
E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu conhecimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.
E disse-le: Respondeste bem; faze isso, e viverás". (Lucas, 10 vs 25/28)
Doutor da lei: homem muito conhecedor da lei de Moisés, dos ensinos dos profetas e demais escrituras sagradas para os israelitas.
Vida eterna: vida do espírito (que não acaba como a do corpo), em plenitude e felicidade.
Como alcançar esse estado? Foi o que o doutor da lei perguntou a Jesus, usando uma expressão da época: "herdar a vida eterna". Mas não estava querendo orientação espiritual e, sim, "tentando" Jesus, ou seja, experimentando-o para ver se ele ensinava alguma coisa contrária à lei judaica.
Jesus não lhe ensinou nada de novo: Tirou a resposta do próprio doutor da lei, perguntando:
" o que está escrito na lei? Como a lês tu?". O doutor da lei citou as escrituas, que já mandavam: amar a Deus e ao próximo. Esse é o chamado maior mandamento, porque
engloba e resume todos os outros. Quem ama a Deus, respeita seu nome e o procura santificar em si mesmo (em tudo o que izer) e em tudo que Deus criou.
E quem ama ao próximo, honra pai e mãe, não rouva, não mata, não adultera, não levanta falso testemunho e nem cobiça coisa alguma de quem quer que seja.
Jesus aprovou a resposta; "Respondeste bem". E concluiu: "Faze isso e viverás". Mostrou, assim, que o doutor da lei tinha conhecimento, sabia o que fazer para viver bem e plenamente a vida espiritual, bastando apenas que agisse de acordo com o que já sabia, que ao conhecimento fizesse seguir a ação.
E nós, poderemos alegar que não sabemos esse mandamento maior? Acaso nunca ninguém nos esclareceu sobre as leis divinas e o Evangelho?
"Ele, porém, querendo justificar-se a si mesmo, disse a Jesus".
E quem é o meu próximo?
Em resposta, Jesus contou uma história:
A parábola do bom Samaritano
"Descia um homem de Jerusalém para Jericó, e caiu nas mãos dos salteadores, os quais os despojaram e, espancando-o, se retiraram, deixando-o meio morto.
E, ocasionalmente, descia pelo mesmo caminho certo sacerdote; e, vendo-o passou de largo.
E de igual modo também um levita, chegando àquele lugar e vendo-o, passou de largo.
Mas, um samaritano que ia de viagem, chegou ao pé dele, e vendo-o moveu-se de íntima compaixão.
E, aproximando-se atou-lhe as feridas, deitando-lhe azeite e vinho; e, pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele.
E, partindo ao outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que demais gastares eu te pagarei quando voltar". (Lucas, 10 vs. 29/37)
Sacerdote: era o encarregado do culto judeu no Templo de Jerusalém.
Levita: um auxiliar de serviços no Templo (os levitas também eram da tribo de Levi, como os sacerdotes, mas não pertencia a família de Aarão, como eles). Eram, pois, o sacerdote e o levita pessoas que conheciam as leis divinas e estavam no serviço da religião. Entretanto, não procederam fraternalmente para com o homem assaltado. Não cumpriram o amor a Deus e ao próximo.
Samaritano: da Samaria; os israelitas que habitavam essa região tinham deixado que seus costumes se mesclassem com os dos outros povos que moravam lá e eram gentios (= estrangeiros); por isso, passaram a ser considerados pelos judeus de Jerusalém como "gente de má vida", eram hostilizados por eles e não podiam participar dos cultos no Templo de Jerusalém. Ao colocar um samaritano agindo bem, de acordo com as leis divinas, apesar de serem os samaritanos considerados ignorantes da religião, Jesus combate o preconceito orgulhoso dos judeus contra os seus semelhantes menos esclarecidos..
Um homem: Do assaltado, Jesus não diz qual a sua raça, família, religião ou situação social, não lhe dá nenhuma característica em especial, só a de um ser humano em necessidade. É o que basta para merecer nossa atenção e ajuda.
Depois de contar a prábola, jesus indagou ao doutor da lei:
"Qual, pois destes três te parece que foi o próximo daquele que caiu nas mãos dos salteadores?
E ele disse: O que usou de misericórdia para com ele.
Disse, pois Jesus: Vai e faze da mesma maneira".
Conclusão:
Interpretando esta parábola, aprendemos com Jesus:
- amar a Deus e ao peóximo é o que devemos fazer para alcançar o progresso espiritual e a vida plena; é o mandamento maior;
- saber isso é importante mas não basta; não basta seguir uma doutrina religiosa, cumprir as obrigações de culto de sua igreja; é preciso concretizar seu conhecimento em boas obras em favor do próximo;
- ser nosso próximo não depende da outra pessoa; não decorre dele ser nosso parente, amigo, do mesmo grupo social, etc; depende de nós, de nossa capacidade de amar, de sermos capazes de vencer o egoismo, a inércia, os preconceitos e nos interessarmos pelas pessoas; aproximemo-nos dos nossos semelhantes para sermos fraternos com eles, fazendo-lhes o que quereríamos que nos fizessem. "E tudo quanto quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a ele". (Mt. 7 vs 12).
Quem ama a Deus, ama a criatura de Deus, que é o seu semelhante, e torna-se próximo dele, interessa-se pelo seu bem e o auxilia em tudo que lhe for possível.
"Quem diz que ama a Deus e não ama a seu irmão é um mentiroso; pos quem não ama ao seu irmão, ao quel vê como pode amar a Deus, a quem não vê?" (I Jo 4:20).

CLASSIFICAÇÃO DOS ESPÍRITOS E DOS MUNDO - Curso Básico de Espiritismo

Allan Karde fez uma classificação:
Dos espíritos, pelo grau de adiantamento deles, conforme as qualidades que já adquiriram e as imperfeições de que ainda terão de se despojarem;
dos mundos, segundo o grau de evolução dos seus habitantes.
Na Escala Espirita há e sempre haverá espíritos em diferente graus de evolução, porque é constante a individualização de espíritos que se faz a partir do princípio inteligente. Progridem uns mais e outros menos rapidamente, conforme se aplicam nas experiências e as aproveitam ou não. Allan Kardec identifica três categorias gerais de espíritos, classificando-os a partir dos menos evoluídos para os mais evoluídos.
3ª CATEGORIA: ESPÍRITOS IMPERFEITOS
Essa denominação não quer dizer que sejam defeituosos, mas sim, que ainda não se desenvolveram e classicamos neles:
- predominância da matéria sobre o espírito;
- propensão ao mal;
- ignorância, orgulho, egoísmo e todas as paixões que lhe são consequentes;
- pouco conhecimento das coisas espirituais.
Dividem-se em cinco classes:
10° Classe: Espíritos Impuros
- Inclinados ao mal, que praticam por prazer, por aversão ao bem.
9° Classe: Espíritos Levianos
- Maliciosos, zombeteiros, irrefletidos. Sentem prazer em enganar e causar pequenas
contrariedades de que se riem, de induzir maldosamente em, por meio de mistificações e de
espertezas.
8° Classe: Espíritos Pseud0-sábios
- Têm algum conhecimento, porém julgam saber mais do que realmente sabem. Neles, o
orgulho, a vaidade, a presunção, fazem-nos se julgarem superiores. No que dizem, há
mistura de algumas verdades com os erros mais crassos.
7° Classe: Espíritos Neutros
- Nem bastante maus para fazerem o mal nem bastante bons para fazerem o bem.
Pendem tanto para um como para outrp e não ultrapassam o comum da humanidade
quer no que concerne ao moral, quer no que toca à inteligência.
6° Classe: Espíritos Batedores e Pertubadores
- A rigor, não formam uma classe distinda pelas suas qualidades pessoais. Podem caber
em todas as classes da 3ª Categoria. Geralmente manifestam sua presença através de
efeitos físicos, como ruídos, deslocação de objetos, etc (Poltergeist).
2ª CATEGORIA: BONS ESPÍRITOS
Neles há:
- predominância dos espírito sobre a matéria;
- desejo do bem; são felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem;
- compreensão de Deus e do infinito (ou seja, da vida espiritual e universal, embora varie
neles o grau dessa compreensão);
Não têm más paixões, mais ainda estão sujeiros a provas.
5ª Classe: Espíritos Benévolos
- sem terem ainda grande conhecimento, a bondade é sua qualidade principal.
4ª Classe: Espíritos Sábios (de Ciência)
- Destacam-se pelos seus grandes conhecimentos intelectuais.
3ª Classe: Espíritos de Sabedoria
- Aliam grandes qualidades morais a grande capacidade intelectual.
2ª Classe: Espíritos Superiores
- Reúnem em si a ciência, a sabedoria e a bondade. Quando encarnam em mundos como a
Terra, é por missão.
1ª CATEGORIA: ESPÍRITOS PURO
Classe Única
Neles, a matéria não exerce mais nenhuma influência. São praticamente puro espírito
( esse é o sentido e não de espíritos purificados). Há superioridade intelectual e moral
absoluta. Atingiram a perfeição ( no grau maior em que a podemos conceber, pois que a evoluição é incessante). Gozam de inalterável felicidade, porque não se acham submetidos às necessidades, nem às vicissitudes da vida material. Não ficam ociosos, nem contemplativos, Sendo espíritos altamente desenvolvidos, tornam-se os mensageiros, os ministro de Deus, executures de sua vontade.
ANJOS, DEMÔNIOS, DIVINDADES
Deus não criou espíritos em diferentes estados. Todos foram criados simples e ignorantes, com capacidade de progredirem até a perfeição. Mas ante a manifestação dos e´píritos revelando os mais diferentes graus de evolução, os homens acreditaram que eles tinham sido sempre assim, que eram uma criação à parte, diferentes da humanidade, ou divindades.
Os espíritos puros, que já percorreram toda a escala evolutiva, foram às vezes designados pelos nomes de anjos, arcanjos ou serafins.
Os bons espíritos têm sido chamadas de bons gênios, gênios protetores, espíritos do bem. Em época de ignorância, foram considerados divindades benfazajas.
Os espiritos muito imperfeitos (como os impuros da 10ª classe) foram chamados de demônios, maus gênios, espíritos do mal e até considerados como divindades maléficas. Entretanto, embora atualmente ainda estejam voltados para a prática do mal esses espíritos também evoluirão, passando pelos degraus da escala evolutiva, atingindo finalmente a perfeição.
Observação: Primitivamente, tanto a palavra anjo ( do latim, angelus =mensageiro) como as palavras gênio ou demônio (do grego, daimon) apenas significavam um ser espiritual (um espírito), o qual podia ser bom ou mau (ex: anjo bom, anjo mau; o daimon de Sócrates).
A Aantíssima Trindade pode ser entendida como uma figura representando a perfeita integração entre:
Deus - O criados, o Pai;
Jesus - Um puro espírito, no mais alto grau da escala evolutiva, mas filho de Deus, ou seja, criado por Êle, tanto quanto nós, seus irmãos menores;
Espírito Santo - O conjunto dos Espíritos Puros que agem no Universo como ministros de Deus, instrumentos de sua justiça e misericórdia, e também dos Bons Espíritos que também servem à Providência Divina, embora em menor grau.
Pluralidade dos mundos habitados
Incontáveis são os mundos que existem no Universo e muitos deles também são habitados, como a Terra, pois Deus não faz coisa alguma inútil. Jesus disse: "Há muitas moradas na casa de meu Pai". (Jo 14:2)
Não é sempre a mesma a constituição física dos diferentes mundos. Pr isso mesmo, também á diferente a organização dos seres que os habitam, apropriada ao ambiente que cada um dos mundo oferece. Na Terra, por exemplo, temos seres que vivem no ar, na água e no solo.
Classificação:
1) Primitivos - Onde os espíritos realizam suas primeiras encarnações.
2) De Expiações e Provas - Onde prodomina o mal, porque há muita ignorância; aí as pessoas sofrem as consequencias dos erros praticados (expiação) ou passam por experiencias, testes, testemunhos (provas). A Terra é um mundo assim.
3) De Regeneração - Neles não há mais a expiação, mas ainda há provas pelas quais o espírito tem de passar para consolidar as conquistas evolutivas que fez e desenvolver-se mais.
São mundos de transição entre os mundos de expiação e os que vêm a seguir.
4) Ditosos ou Felizes - Nestes mundos predomina o bem, porque seus moradores são espíritos mais evoluídos; há muito bem estar e progresso geral.
5) Divinos ou Celestes - Onde reina o bem sem qualquer mistura e a felicidade é absoluta, como obra sublime dos seus moradores: os puros espíritos.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

OS ESPIRITOS - Curso Básico de Espiritismo

Espíritos são seres inteligentes criados por Deus e que habitam o Universo, quer estejam encarnados ou desencarnador. Todos nós somos espíritos. Quando encarnados possuimos corpo material e corpo espiritual (perispírito). Desencarnados, conservamos apenas o corpo espiritual.
A origem dos espiritos tiveram um princípio (não são eternos) mas não terão fim (são imortais).
Do princípio inteligente muitos espíritos já se individualizaram, outros estão se indivudualizando e outros ainda virão a se individualizar. Neste sentido, podemos dizer que a criação de espíritos por Deus é permanente; Deus sempre os criou, continua criando e sempre os criará. Podemos concluir, também, que os espiritos não foram todos criados numa mesma época, individualizaram-se em tempos diferentes e contam, pois diferentes idades. O grau de evolução em que nos encontramos ainda não nos permite saber como teria sido essa individualização e em que época se deu para cada um de nós.
Os espíritos são de natureza incorpóreos quando sua substânia difere de tudo o que conhecemos sob o nome de matéria e escapa inteiramente ao alcance dos nossos sentidos.
São de natureza indivisíveis quando não podem se dividir para estar em dois lugares ao mesmo tempo, mas podem dar a impressão de ubiquidade (estar em dois lugares) ao irradiarem duas forças e seus pensamentos, agindo com eles à distância, onde suas irradiações e os efeitos que causam chegam a ser percebidos.
Sendo de natureza diferente da matéria, o espírito não tem forma definida para nós. Analisando-o pelos seus efeitos, podemos dizer que ele é um clarão, uma chama, uma centelha éterea. Essa centelha tem uma coloração que vai desde o aspecto escuro e opaco até uma cor brilhante e clara, conforme a evolução do espírito.
O espírito não sexo ( na forma como entendemos o sexo na estrutura e função do corpo físico). Não são diferentes, pois, os espíritos que animam os homens dos que animam os corpos femininos e não há entre eles, qualquer superioridade ou inferioridade, em função da forma sexual do corpo que ocupem. O espírito encarna com o sexo que melhor lhe convém à tarefa que necessita realizar naquela existência; e lhe compete usar com equilibrio, respeito e correção a forma corpórea que lhe foi concedida.
A movimentação dos espíritos podem ser com a rapidez do pensamento, podendo percorrer mais devagar um espaço, observando o caminho percorrido. A matéria (elementos da natureza, água, fogo, ar, terra etc.) não constitui obstáculo para o espírito, embora os pouco evoluidos possam ter a impressão de que ela lhe oferece empecilhos.
Carecem de fundamento espiritual os livros e filmes de ficção ciebtífica ou mística que mostram impedimentos físicos para os espíritos ou sua destruição pelo fogo.
A destinação do espírito é de acordo com sua capacidade; as funções vão desde a simples animação da matéria até o executar das ordens de Deus para a manutenção da hormonia universal porque Deus nada cria inutilmente. No conjunto da vida universal, cada ser tem uma função natural a desempenhar; função que, por mais simples que seja, é sempre vaiosa e importante. Criados Deus, os espíritos também têm um papel determinado e útil dentro da criação.
O espírito pré-existe ao corpo porque foi criado antes dele para atuar num mundo material unindo-se à matéria desse mundo, formando com ela um corpo que passa a animar, que é chamado de encarnação. Ao morrer o corpo, o espírito dele se desliga e retoma a condição de espírito liberto que é chamado desencarnação. Durante a vida do corpo, o espírito pode transcendê-lo e atuar como espírito parcialmente liberto, em certos estados especiais: desdobramento pelo sono ( para os evangélicos arrebatamento), sonambulismo, transe mediúnico (para os evangélicos visão), êxtase, etc.
O espírito pode encarnar neste ou em outros mundos que correspondam ao seu grau de evolução. Seu corpo se formará de acordo com a matéria e as leis do mundo que vai habitar.
No mundo em que encarna, o espírito é um agente sobre a matéria de que esse mundo se compõe e sobre os seres que o habitam.
A Evolução Anímica exerce seu papel no Universo onde os espíritos evoluem, isto é, desenvolvem e aprimoram suas faculdades; e, quanto mais evoluem, mais usufruem de suas faculdades. Deus ( que é soberanamente justo e bom) estabeleceu igualdade no processo de evolução para todos os espíritos, de tal modo que todos têm:
- um mesmo ponto de partida (todos criados simples e ignorantes);
- as mesmas condições básicas (todos com as mesmas qualidades em potencial) a serem
desenvolvidas com seu próprio trabalho e ao longo do tempo;
- a mesma destinação (todos rumam para a situação de puro espírito, para a perfeição e a
felicidade;
Na Terra, a ligação do espírito com a matéria começou há muitos milênios. De início, produziu formas simples de vida, nas espécies inferiores, até atingir a formação da espécie humana. Nessa trajetória evolutiva, o princípio inteligente foi exercitando suas faculdades; da irritação ( reino mineral), passou à sensibilidade ( reino vegetal), desta ao instinto (reino animal) e do instinto à inteligência ( O Homem, animal racional dotado do livre-árbitrio). Diz André Luiz que quando o ser alcançou o "pensamento contínuo", o circuito completo para a onda mental. Desse gau de humanidade, estamos rumando para um novo estado: a angelitude.
Na erraticidade o espírito errante é aquele que se encontra no plano espiritual aguardando nova encarnação num mundo corpóreo, ao qual ainda está ligado. Erraticidade é o estado do espírito nesse intervalo entre duas encarnações.
O espírito que está na erraticidade:
- é mais ou menos feliz, conforme tenha agido bem ou mal na sua existência no mundo material;
- pode ali permanecer apenas algumas horas ou por milhares de anos;
- progride, adquirindo conhecimentos, exercitando as suas faculdades, modificando suas idéias
sobre a vida;
-
- ainda terá de reencarnar (cedo ou tarde) para experiências e provas nos mundos materiais,
onde irá pôr em prática o que aprendeu, cumprindo seu papel no Universo e continuando seu
progresso.
Observação: A condição, situação e possibilidades do espírito dependem sempre de seu estado evolutivo, variando conforme seu grau de progresso.

MOCIDADE LITORAL CENTRO

Caros irmãos da doutrina espírita.

Acesse Mocidade Litoral Centro pelo google para entrar no site e para aqueles que desejam comunicar-se com Bebeto, Coordenador na Mocidade, que esteve nos visitando recentemente fazendo a exposição sobre a moral de Jesus, escreva para o email: roberto-limeres@bol.com.br
Um abraço do amigo irmão,

Pedro Ferreira
(71) 8742-8965 / 9958-0770 / 9262-7293 / 3381-0358

O EVANGELHO NO LAR - Curso Básico de Espiritismo

O Evangelho no Lar serve para melhorar o ambiente afetivo e espiritual da familia e atráves dela podemos:
- Ensejar um momento de paz e compreensão na vida familiar;
- Unir mais os elementos da família, pela atividade espiritual em comum;
- Ampliar nos familiares o conhecimento e entendimento do Evangelho, elevando-lhes o padrão
vibratório e fortalecendo-os espiritualmente para as lutas da vida;
- Higienizar o ambiente espiritual do lar, pelo cultivo de pensamentos e sentimentos cristãos;
- Atrair a presença e assistência dos bons espíritos e evangelizar os desencarnados carentes, que
estejam no ambiente do lar ou relacionados aos seus membros.
Fazer o Evangelho no Lar é ajudar na formação de um mundo melhor na Terra, porque a evangelização estimula e acentua o sentimento de fraternidade existente em toda criatura e pode fazer germinar, em cada lar, as sementes do amor e da paz.
Para a realização da reunião de Evangelho no Lar, é preciso antes:
- Marcar um dia da semana e um horário em que possa estar reunida toda a família ou ao menos
os que a isso se dispuserem. Esse dia e hora devem ser rigorosamente observador, para
facilitar aos bons espíritos nos prestarem sua assistência espiritual, pois eles também tem
suas ocupações na vida maior.
- Designar quem dirigirá a reunião, podendo ser o chefe de casa ou pessoa que, no grupo, tiver
maiores conhecimentos doutrinários.
- Escolher o cômodo da casa que melhor sirva para essa atividade, por oferecer mais
acomodações, estar menos sujeitos a ruídos e menos expostos a interrupções.
- Selecionar o livro a ser estudado em leitura metódica e sequente. Recomenda-se começar
com o "Evangelho Segundo o Espiritismo". Ao terminar o volume, se não quiser repeti-lo, ´
poderá ser utilizado outro livro espírita de comentários evangélicos.
- Meia hora antes da reunião, desligar aparelhos de comunicação (rádio, televisão etc.)
para impedir a veiculação de idéias pertubadoras e agitantes no ambiente. Em seu lugar
poderá ser utilizada música suave, em volume brando, favorecendo o ambiente para as preces
e vibrações.
- Se houver necessidade de fluidificação de água para alguém, colocá-la em recipiente adequado,
no local da reunião, para ser distribuída após o término desta.
Desenvolvimento da Reunião
- A Prece inicial deve ser simples, sincera, breve, de preferência espontânea e não decorada,
proferida por um dos participantes e na qual, mais que as palavras, tenham valor de
sentimentos.
- A Leitura doutrinária deve ser netódica e sequente, de pequeno trecho no livro escolhido
(estudo evangélico de preferência), não excedendo a 10 minutos.
- O Comentário sobre a leitura deve ser rápido, buscando sempre a essência dos ensinamentos
de Jesus, para a sua aplicação na vida diária.
Recomendações ao dirigente da Reunião:
- Colocar as lições comentadas ao alcance de todos os participantes, mesmo aos de menor
compreensão intelectual;
- Incentivar a participação de todos os presentes, nos comentários, nãs preces e leituras
(por rodízio ou conforme as aptidões);
- Procurar fazer que todos mantenham conversação em cunho edificante e apropriado evitando
sempre desviar para outros assuntos o tema em estudo à luz do Evangelho, fazendo os ensina-
mentos críticas (diretas ou indiretas) a qualquer membro do grupo, da familia ou a outras
pessoas, evitando também qualquer polêmica ou discussão.
Vibrações
- pelo lar onde o Evangelho está sendo estudado, pelos participantes, seus parentes e amigos;
- pela implantação e vivência do Evangelho em todos os lares;
- pela cura ou melhoria de todos os enfermos, de corpo ou da alma, e minoração de seus
sofrimentos e vicissitudes;
- pelo entendimento fraternal entre todas as Religiões;
- pelo amparo e incentivo aos tralhadores do Bem e da Verdade;
- pela paz na Terra (inclusive rogando amparo para os governantes de todos os poos e nações);
- pelos casos que, no momento, estejam preocupando os participantes e a comunidade (ex: um
desastre, uma calamidade, etc.)
- outras vibrações que o grupo achar convenientes. Todos do grupo, porém, deverão estar
lembrados e conscientizados de que não bastam sòmente vibrações para ajudar a fazer da
Terra um mundo melho. É preciso, também, que todos os cristãos concorram para isso,
através de seus pensamentos, palavras, atos, emtodos os instantes e sem esmorecimento.
Na prece de encerramento agradecendo a orientação e amparo espirituais, recebidos durante
a reunião e na vida cotidiana.
Cuidados a tomar:
- não dizer culto do Evangelho no Lar mas, apenas Evangelho no Lar (para evitar conotação com
rituais, que o Espiritismo não adota);
- não prolongar a reunião além dos 20 a 30 minutos no máximo. (para não ultrapassar o limite
comum de atenção e participação de todos os participantes);
- não suspender a realização da reunião em virtude de passeis adiáveis ou acontecimentos
irrelevantes; por uma visitantes inesperados os quais devem ser convidados a participar da
reunião. Caso não queira participar, poderão aguardar o seu término em outro aposento, ou
retornarem mais tarde.
Não deixar que o Evangelho no Lar se transforme em:
- ritual ou cerimônia religiosa. Ex: se realizado em torno de uma mesa, não é necessário
cobri-la com toalha espeial nem colocar sobre ela flores ou qualquer objeto (imagens,
retratos);
- reunião mediúnica, a qual deve ser feita nos Centros Espiritas, que para isso recebem do
Alto preparo e assistência especial, por se destinarem a um serviço espiritual constante, o
que não ocorre nos lares, por melhor protegidos que sejam;
Passes poderão ser aplicados, eventualmente, quando alguém do grupo ou do lar que
esteja enfermo, se houver pessoa preparada para ministrá-la; mas não será prática usual.
Crianças só devem participar do Evangelho no Lar, quando tiverem idade e mentalidade para
acompanhar a reunião sem inquietação ou fadiga. Então, podem colaborar ativamente nas preces, leituras ou comentários, segundo sua capacidade e disposição.

AÇÃO DOS ESPÍRITOS SOBRE OS FLUÍDOS - Curso Básico de Espiritismo

Os espíritos vivem numa atmosfera fluídica dela extraíndo o que lhes é necessário; agindo sobre os fluidos do seu ambiente, sobre si mesmos e outros espíritos e sobre o mundo fluídico e material.
Os espíritos agem através do pensamento a a vontade sobre os fluídos aglomerando-os para da-lhes forma, aparência, cor e pode até, mudar suas propriedades. Os fluídos é a grande oficina ou laboratório da vida espiritual. A ação dos espíritos sobre os fluídos pode ser inconsciente porque basta pensar e sentir algo para causar efeitos sobre eles, mas também pode agir conscientemente sobre os fluídos, sabendo o que realiza e como o fenômeno se processa.

Os fluídos em si são neutros. O tipo dos pensamentos e sentimentos do espírito é que lhes imprime determinadas características.
Fluidos bons são resultantes de pensamentos e sentimentos nobres e puros, fluidos maus são resultantes de pensamentos e sentimentos inferiores, incorretos e impuros.
Fluídos iguais se combinam, fluídos contrários se repelem; os fracos cedem aos mais fortes; os bons predominam sobre os maus. Os fluídos se reforçam em suas qualidades boas ou más pela reiteração do impulso correspondente que recebm do espírito.
As condições criadas pela ação do espírito nos fluídos podem ser modificadas por novas ações do próprio espírito ou por ações de outros espíritos.

O perispírito absorve com facilidade os fluídos externos porque tem idêntica natureza e também porque êle é fluídico, causando-lhe bons ou maus efeitos, conforme seja a sua qualidade. No espírito encarnado o perispírito irá reagir sobre o organismo físico, com o qual está em completo contato molecular, então se os fluídos foram bons produzirão no corpo uma impressão salutar agradável; e se forem fluídos maus, a impressão é penosa e desconfortante; se a atuação de fluídos maus for insistente, intensa e em grande quantidade, poderá determinar desordens físicas. Essa é a razão de certas moléstias que não tem outra causa senão esta; os bons fluídos, ao contrário, podem curar.

O espírito com seus pensamentos e sentimentos habituais, seja encarnado ou não, influi sobre os fluídos do seu períspirito e lhes dá características próprias. Está sempre emanando esses fluídos, que o envolvem e acompanham em todos os movimentos. É a sua aura, a sua "atmosfera individual".
Na aura do encarnado, a difusão dos campos energéticos que partem do períspirito envolve-se com o manancial de irradiações das células do corpo. No desencarnado, a aura é resultante apenas das emanações perispirituais. Conforme o tipo fluídico, as auras se harmonizam ou se repelem.

Pelo modo de sentir e pensar estabelecemos um ajuste de comprimento de onda vibratória entre nós e os que pensam igual a nós dessa forma entramos em sintonia com eles; produzimos um certo tipo de fluídos e os espiritos que produzem fluídos semelhantes poderão combinar seus fluídos com os nossos. Quando oferecemos sintonia e combinação de fluídos para o mal, estamos dando "brecha" (abrindo a porta) aos espíritos inferiores, para isso é necessário vigilência e oração evitando ou corrigindo a influênia negativa de outros espiritos sobre nós ou de nós sobre outrem (obsessão).

O passe é uma transmissão voluntária e deliberada de fluídos benéficos, de uma pessoa para outra.

O efeito do passe é bom, quando o paciente está receptivo e assimila bem os fluídos transmitidos; dai a necessidade de um preparo prévio da mente, da fé e da oração para estar apto a receber bem o passe.

O efeito do passe é duradouro, quando o paciente pela boa conduta , pensamento e sentimento, alcançou bem o passe.

Se a pessoa não modificar para melhor o seu modo de agir, voltará a sofrer desgaste fluídico e desequilibrio espiritual.
Não é justo que fiquemos recebendo passes que o médium passista curador nos dá de boa vontade, sem nos esforcarmos por mantermos equilibrio físico e moral.

Só devemos pedir passe quando não pudermos, por nós mesmos, pelos nossos pensamentos e vontade, prece e bons atos, produzir fluídos melhores para nós mesmos.

PERISPÍRITO - Curso Básico de Espiritismo

Perispírito é o envoltório semi-material do espírito, também denominado de corpo fluídico ou corpo espiritual. Tem sua origem no fluido cósmico universal retirado do mundo ou plano ao qual o espírito está relacionado. Assim como o corpo físico, o perispírito tem uma estrutura e fisiologia, mas não tem inteligência nem autonomia. Não é, pois, "um outro ser" mas apenas um instrumento do espírito, tal como o corpo físico também de matéria mas em estado diferente, mais sutil, quintessencuada; não é rígida, mas, flexível e expansível, o que torna o perispírito mais plasmável sob a ação do espírito.

As funções do perispírito é ligar o espírito à matéria e a ele servir de instrumento para agir sobre o plano fluídico ou material; guiardar o registro dos efeitos de toda a ação do espírito; permitir que os espíritos se identifiquem e reconheçam uns aos outros, no plano espiritual; e servir de modelo, a forma do ser corpóreo.

Para o espírito encarnar um laço fluídico se liga ao óvulo fecundado e vai presidindo à multipliação das células, uma a uma, dirigindo a formação do corpo. Quando este se completa, está inteiramente ligado ao períspirito, "molécula a molécula".

Observação importante: Do ponto de vista espírita, portanto, desde a fecundação do óvulo, um espírito se ligou a ele e está trabalhando para formar o corpo de que precisa para viver neste mundo e continuar sua evolução. Portanto não provocar aborto, respeitando o direito de viver do espírito reencarnante, que é um nosso irmão ante Deus. O uso do anticoncepcionais é preferível ao aborto mas não deve fazer sexo irresponsável, por que o sexo serve apenas à procriação e a permuta de energias entre homem e mulher e não ser reduzido apenas a mero instrumento de sensações prazerosas ou promiscuamente, mas sempre com equilibrio e responsabilidade moral.

Durante a encarnação o períspirito serve de intermediário entre o espírito e a matéria, transmitindo ao espírito as impressões dos sentidos físicos e comunicando ao corpo as vontades do espírito.

Ao desencarnar, o períspirito se desprende do corpo e continua a servir ao espírito, como seu corpo fluídico que é como seu intermediário para com o plano espiritual ou material, proque o períspirito já preexistia ao corpo e a ele sobrevive comprovando a imortalidade do espírito. Geralmente, a aparência que o períspirito guarda é a da última encarnação, mas ela poderá ser modificada se o espírito quiser ou souber como fazer isso, porque a substância sutil do períspirito é maleável e plasmável.

Em todas as etapas da evolução do espírito o períspirito acompanha e vai se tornando mais etéreo, à medida que o espirito se aperfeiçoa e eleva. Nos espíritos puros, já se tornou tão etéreo que, para os nossos sentidos, é como se não existisse,pois conforme a sua evolução seu períspirito apresenta-se diferente.

O seu peso é a fixação a um plano de vida espiritual em companhia dos que lhe são semelhantes. Sua densidade que responde pela sua maleabilidade e a expansão do períspirito é tanto maior quanto mais rarefeito e mais sutil ele for, uma vez que sua energia se revela na luminosidade e irradiação e será maior quanto mais evoluído for o espírito. Daí a expressão "espírito de luz", significando espírito que já apresenta considerável grau de evolução. A sua contextura não é identica para todos os espíritos, ainda que sejam de um mesmo mundo, porque a camada fluídica que envolve um mundo não é homogênea e o espírito ao formar seu períspirito, dela atrairá os fluidos mais ou menos etéreos, sutis, segundo suas possibilidades. Espíritos inferiores têm períspirito mais grosseiros e, por isso, ficam imantados so mundo que habitam, sem poderem alçar a planos mais evoluídos. Alguns chegam a confundir seu períspirito de tão grosseiro que é, como corpo material e podem experimentar sensações comparáveis às do frio, calor, fome, etc. Os espíritos superiores, ao contrário, podem livremente ir a outros mundos, fazendo mutações em seu períspirito, para adaptá-lo ao tipo fluídico do mundo aonde vão.

terça-feira, 13 de julho de 2010

FOTOS DA DOUTRINÁRIA DO DIA 13.07.2010


































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































A MORAL DE JESUS E SEUS ENSINAMENTOS

Na doutrinária do dia 13 de julho de 2010 o colega Bebeto do Centro Litoral Norte de São Paulo, nos agraciou com sua presença falando sobre a Moral de Jesus e seus Ensinamentos. A chuva que caiu na cidade impediu que integrantes da Cesgol pudessem chegar até o Centro Socorrista
perdendo a oportunidade de ouvir uma exposição muito bonita, com uma linguagem fácil e de bom entendimento. O amigo Bebeto, ser humano muito simpático e de integridade ilibada, trabalha com a mocidade jovem d0 Centro Litoral Norte, passes, reunião de desobsessão, sobrando ainda tempo para divulgar a doutrina espírita como expositor e visitando abrigos, asilos, hospitais levando alivio áqueles que buscam uma palavra amiga de conforto espiritual.
Ficamos agradecidos com a sua visita e esperamos em breve seu retorne a Salvador trazendo boas novas da doutrina.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Como realizar o Evangelho no Lar


"Onde quer que se encontrem duas ou mais pessoas reunidas em meu nome, eu com elas estarei". Jesus (Mateus, 18:20)



O que é o Culto do Evangelho no Lar e qual a sua finalidade

Não há um tempo pré-estabelecido para se fazer o Evangelho no Lar. A duração do Culto do Evangelho no Lar é em média de 30 minutos podendo durar mais ou menos, dependendo da quantidade de pessoas presentes.

O Culto do Evangelho no Lar, realizado no ambiente doméstico, é precioso empreendimento que traz diversos benefícios às pessoas que o praticam. A sua finalidade básica é o estudo do Evangelho de Jesus, para o aprendizado Cristão, a fim de que seus participantes melhor se conduzam na jornada terrena.

Permite ampla compreensão dos ensinamentos de Jesus e a prática destes, nos ambientes em que vivemos. Ampliando-se o conhecimento sobre o Evangelho, pode-se oferecê-lo com mais segurança a outras criaturas, colaborando-se para a implantação do Reino de Deus na Terra.
As pessoas, unidas por laços consangüíneos, compreenderão a necessidade da vivência harmoniosa e, dentro de suas possibilidades, buscarão, pouco a pouco, superar possíveis barreiras, desentendimentos e desajustes, que possam existir entre pais e filhos, cônjuges e irmãos.
Quando o Culto do Evangelho no Lar é praticado fielmente à data e ao horário semanal estabelecidos, atrai-se para o convívio doméstico Espíritos Superiores, que orientam e amparam, estimulam e protegem a todos.
A presença de Espíritos iluminados no Lar afasta aqueles de índole inferior, que desejam a desunião e a discórdia. O ambiente torna-se posto avançado da Luz, onde almas dedicadas ao Bem estarão sempre presentes, quer encarnadas, quer desencarnadas.

Deve-se evitar comparações ou comentários que desmereçam pessoas ou religiões. No Evangelho busca-se a aquisição de valores maiores, tais como a benevolência e a caridade, a compreensão e a humildade, não cabendo, dessa forma, qualquer conversação menos edificante.
A realização do Culto do Evangelho no Lar não deve ser suspensa em virtude de visitas inesperadas. Deverá ser esclarecido o assunto com delicadeza e franqueza, convidando-se o visitante a participar do Culto, caso lhe aprouver.
Somente no caso de situações incontornáveis, em que todos não possam estar presentes, é que se justifica a não realização do Culto do Evangelho no Lar.
Evite-se ligar rádio ou televisão no dia do Culto, próximo e depois da hora de sua realização, bem como a leitura de jornais ou obras sem caráter edificante, para que se mantenha um ambiente vibratório de paz e tranqüilidade dentro do Lar, bem como saídas à rua, senão para inevitáveis e inadiáveis compromissos.


Procedimentos

Escolhe-se um dia da semana e hora em que seja possível a presença de todos os familiares ou da maior parte deles, observando-se com rigor a sua constância e pontualidade, para facilitar a assistência espiritual.

A direção do Culto do Evangelho no Lar caberá a um dos cônjuges ou a pessoa que disponha de maiores conhecimentos doutrinários. Cabe lembrar, no entanto, que por se tratar de um estudo em grupo não é necessária a presença de pessoas com cultura doutrinária. Na pureza dos ideais e na sinceridade das intenções, todos aprenderão juntos, auxiliando-se mutuamente.
Deve-se buscar um ambiente amistoso, de respeito, pois, viver e falar com Jesus é uma felicidade que não se deve desprezar.
Antes do início da reunião, prepara-se o local, colocando-se em cima da mesa água pura, em uma garrafa, para ser beneficiada pelos Benfeitores Espirituais, em nome de Jesus.

1. Leitura de uma mensagem

A leitura inicial de uma mensagem poderá, após, ser comentada ou não. Ela tem por objetivo propiciar um equilíbrio emocional, procurando harmonizá-lo com os ideais nobres da vida, a fim de facilitar melhor aproveitamento das lições.

Obras indicadas: "Minuto de Sabedoria", "Pão Nosso", "Fonte Viva", "Vinha de Luz", "Caminho, Verdade e Vida", "Palavras de Vida Eterna", "Ementário Espírita", "Glossário Espírita Cristão".



2. Prece Inicial

Após a leitura da mensagem, inicia-se o Culto do Evangelho no Lar, com uma prece. A oração deve ser proferida por um dos participantes, em tom de voz audível a todos os presentes e de forma simples e espontânea. Os demais o acompanham, seguindo a rogativa, frase por frase, repetindo, mentalmente, em silêncio, cada expressão, a fim de imprimir o máximo ritmo e harmonia ao verbo, ao som e a idéia, numa só vibração.

Na prece pode pedir-se o amparo de Deus para o lar onde o Evangelho está sendo estudado, para os presentes, seus parentes e amigos; para os enfermos, do corpo e da alma; para a paz na Terra; para os trabalhadores do Bem e etc.


3. Estudo do Evangelho de Jesus

O estudo do Evangelho do Cristo, à luz da Doutrina Espírita - "O Evangelho segundo o Espiritismo", de Allan Kardec - poderá ser estudado de duas formas:

a) estudo em seqüência - o estudo metódico, em pequenas partes, permite o conhecimento gradual e ordenado dos ensinamentos que o livro encerra. Após o seu término, volta-se, novamente, ao capítulo inicial;
b) estudo ao acaso - consiste na abertura, ao acaso, de "O Evangelho segundo o Espiritismo", o que ensejará, também, lições oportunas, em qualquer ocasião.

Os comentários devem envolver o trecho lido, são breves e cada um expõe o que entendeu da leitura, buscando alcançar a essência dos ensinamentos de Jesus e realçando-se a necessidade da sua aplicação na vida diária.

4. Prece de encerramento e agradecimento

Ao final do Evangelho faça uma prece simples e espontânea, agradecendo ao Plano Superior e aos Amigos Espirituais que deram sustentação ao Evangelho no Lar, num clima de paz, amor e harmonia.